A Associação de Cabos e Soldados do Corpo de Bombeiros e Polícia Militar de Mato Grosso (ACS) saiu em defesa do policial de 33 anos que atirou e matou um cachorro da raça American Bully no bairro Shangrilá, em Cuiabá. Em nota, a ACS afirma que ele agiu apenas em defesa de sua família.
O policial responde pelos crimes de maus tratos. Vídeos do circuito de segurança flagraram a ação e mostram que o homem se defende do animal que estava solto na rua.
Conforme o boletim de ocorrência, o caso aconteceu no dia 3 de setembro, às 20h, mas a situação veio à tona esta semana. Conforme imagens registradas pelas câmeras, o policial e sua família chegam a uma residência em um veículo de cor branca. Ele desce do carro com uma criança do colo.
É possível ver nas imagens que o cão está correndo de seu tutor, se aproxima do policial, momento em que ele saca a arma. O cachorro chega a pular sobre ele e a criança, homem, criança e animal saem de cena. É possível ver que o tutor do cão ergue os braços e lamenta o provável disparo.
"Lamentamos o desfecho dessa situação, mas o policial agiu para defender a filha e a esposa, que saía do carro no momento em que o animal apareceu. Não havia o que fazer diante do possível ataque, a não ser adotar a conduta do policial", explica o presidente da ACS, Laudicério Machado.
Veja a nota na íntegra:
Diante das citações quanto ao policial militar que atirou contra um cão da raça Pitbull, a Associação de Cabos e Soldados do Corpo de Bombeiros e Polícia Militar de Mato Grosso (ACS) informa que acompanha a apuração e dá total amparo ao associado. Vídeos mostram que o militar agiu em defesa da sua família, pois o animal investiu contra ele, enquanto estava com a filha nos braços.
Os advogados da Associação Dr. Augusto Bouret e Dr Lucas Alves ao analisar os vídeos do circuito de segurança registraram momento em que o cão é baleado, segundos antes de atacar pai e filha.
filmagem registra a família chegando em casa, o militar com a bebê nos braços na calçada, e, logo, o Pitbull correndo pela rua, sem qualquer tutor próximo, e avança contra as vítimas.
"Lamentamos o desfecho dessa situação, mas o policial agiu para defender a filha e a esposa, que saía do carro no momento em que o animal apareceu. Não havia o que fazer diante do possível ataque, a não ser adotar a conduta do policial", explica o presidente da ACS, Laudicério Machado.
