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Notícias / Polícia

28/09/2023 às 16:42

BALANÇO

Operação apreende veículos e imóveis utilizados por grupo acusado de fraude ambiental

Suspeitos criavam créditos virtuais para beneficiar empresas do ramo madeireiro

Leiagora

Operação apreende veículos e imóveis utilizados por grupo acusado de fraude ambiental

Foto: PJC-MT

A Operação Pectina, desencadeada no início da semana, apreendeu dois veículos e notificou os cartórios para a constrição de quatro imóveis que vinham sendo utilizados por um grupo acusado de cometer fraude ambiental. O balanço da operação foi concluído nessa quarta-feira (27) pelo setor ambiental do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco).

As diligências ainda estão sendo empreendidas para o cumprimento total da decisão judicial, que ainda contempla mais dois veículos e o sequestro de valores existentes em contas bancárias e aplicações.

O grupo criminoso cometia as fraudes utilizando créditos virtuais para beneficiar empresas do ramo madeireiro e terceiros, inserindo dados falsos nos sistemas de gestão do órgão ambiental. Alguns créditos circularam em nomes de pessoas físicas e jurídicas e geraram guias florestais falsas, que foram utilizadas para acobertar a madeira extraída de forma ilegal.

“Focamos em fatos praticados pelos mais diferentes perfis e atividades de pessoas físicas e jurídicas, as quais integram organizações criminosas com atuação em Mato Grosso”, ressaltou a delegada que atua na força-tarefa ambiental do Gaeco, Alessandra Saturnino de Souza Cozzolino.

Na decisão judicial que autorizou o cumprimento dos mandados, o juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra destacou que “os elementos informativos apontam que supostamente fora criado um esquema de emissão de guias ideologicamente falsas, com a inserção virtual, fraudulenta, de dados no Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais - SISLFORA, dissimulando, em tese, uma movimentação de produto florestal, o qual, na verdade, ‘não existia’ na empresa madeireira de origem, transferindo-o, na sequência, à outra empresa ou a um terceiro, que por sua vez “esquentava”, aparentemente, a madeira extraída de forma ilegal, gerando, com isso, um alto prejuízo à coletividade, ao meio ambiente e, sobretudo, ao erário público”.

Respondem à ação penal: Jefferson Garcia, César Astrissi, Ricardo Gomes Martins, Aldery Mateus da Silva, Edvaldo Luiz Dambros, Emerson Astrissi, Edivaldo Astrissi, Jumiclei Saboia, Eder do Prado Vieira e Edvaldo Guedes dos Santos.

 
Com informações da PJC-MT
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