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13/10/2023 às 10:37

VÍTIMA DO ATAQUE

Karla Stelzer Mendes, carioca desaparecida em Israel, é encontrada morta, diz embaixador

Karla Stelzer estava na festa rave Universo Paralello quando terroristas do Hamas atacaram.

Por G1

Karla Stelzer Mendes, carioca desaparecida em Israel, é encontrada morta, diz embaixador

Foto: Reprodução

A única brasileira que seguia desaparecida em Israel, a carioca Karla Stelzer Mendes, foi encontrada morta. A informação foi confirmada pelo embaixador do Brasil em Israel, Frederico Meyer, em entrevista à GloboNews nesta sexta-feira (13).

“Acabamos de confirmar que ela faleceu, e o enterro dela é hoje [sexta]. O filho dela que está servindo ao Exército aqui acabou de nos avisar”, disse Meyer.

Na sequência, o Itamaraty emitiu uma nota.

“O governo brasileiro lamenta e manifesta seu profundo pesar com a morte da cidadã brasileira Karla Stelzer Mendes, de 42 anos, terceira vítima fatal brasileira dos atentados ocorridos no último dia 7 de outubro em Israel. Ao solidarizar-se com a família, amigas e amigos de Karla, o governo brasileiro reitera seu total repúdio a todos os atos de violência contra a população civil.”
Morte depois de rave

Além de Karla, morreram o gaúcho Ranani Nidejelski Glazer e a carioca Bruna Valeanu.

Os 3 estavam em uma festa rave, a Universo Paralello, ao lado de 3 mil jovens, quando o Hamas deflagrou o ataque terrorista. Segundo o governo israelense, 260 foram assassinados no local.

Karla, que nasceu no Rio de Janeiro e tem cidadania israelense, morava no país com o marido, com quem se relacionava há seis anos e também morreu. Ela tinha um filho de 19 anos, que faz parte do Exército local.

As últimas mensagens enviadas para a família foram na manhã de sábado (7), no começo do ataque terrorista do Hamas.

Bruna Valeanu

A jovem de 24 anos vivia em Israel havia 8 anos e estudava comunicação e marketing. Lá também moram a mãe e a irmã mais velha, Florica. Outra irmã, Nathalia, permaneceu no Rio de Janeiro.

Das três, Bruna era a que mais sabia falar hebraico — e o idioma foi mais uma dificuldade na busca de informações.

“Ela [Bruna] foi para esta festa, estava com um grupo grande de amigos, muitos brasileiros e israelenses. Ela acabou se separando, na hora do ataque, das outras amigas dela, que já se salvaram. Ela ficou em um grupo onde estava o Liam, um amigo do trabalho, que é israelense”, contou Nathalia.

Ranani Glazer

Ranani morava há sete anos no país e tinha cidadania israelense. Ele nasceu em Porto Alegre e tinha 23 anos, segundo uma tia. Ranani prestou serviço militar em Israel. Ele vivia em Tel Aviv com amigos e trabalhava como entregador.
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