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18/10/2023 às 14:55

NORTELÂNDIA

Reeducandas concluem primeira etapa de projeto sobre ressocialização

Reconstruindo Sonhos tem o intuito de promover a reinserção social por meio da qualificação para o mercado de trabalho

Leiagora

Reeducandas concluem primeira etapa de projeto sobre ressocialização

Foto: MPMT

Treze reeducandas da Cadeia Pública Feminina de Nortelândia (a 228 km de Cuiabá) concluem, nessa quinta-feira (19), a primeira etapa do Reconstruindo Sonhos, projeto resultante de parcerias interinstitucionais que busca fortalecer a ressocialização de reeducandos e reeducandas, contribuindo para ampliar a compreensão do sentido da vida e promovendo a reinserção social por meio da qualificação e habilitação para o mercado de trabalho. Apenas duas reeducandas não concluíram essa fase do projeto porque receberam liberdade.
 
“O projeto é de grande importância, porque trabalha uma perspectiva diferente de outros projetos, à medida em que ele faz com que as reeducandas tenham uma busca, pessoal e interna, por sonhos fora do ambiente penal e que foram interrompidos por circunstâncias diversas”, afirma o promotor de Justiça Arthur Yasuhiro Kenji Sato, que atua nos casos extrajudiciais da subsede da Promotoria de Justiça de Nortelândia.

Dividido em duas fases, a iniciativa começa com a realização de 12 encontros, que ocorrem uma vez por semana e abordam temas como valores, humanização e espiritualidade, relações interpessoais, família, comunicação, trabalho, perspectiva de futuro, planejamento, entre outros. Terminado esse primeiro momento, o projeto segue com a oferta de cursos profissionalizantes.

Para o promotor de Justiça, o Reconstruindo Sonhos apresenta um perfil transformador. “O projeto tem um perfil de resgate espiritual, não necessariamente no sentido religioso, mas metafísico, de modo a permitir que as reeducandas se reencontrem, reconstruam seus sonhos a partir dessa feição metafísica e não obrigatoriamente material. Ele tem um conteúdo singular e que amplia a perspectiva ressocializadora da pena”, disse Arthur Sato.

São parceiros do projeto o Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (TJMT), a Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso, a Secretaria de Estado Adjunta de Administração Penitenciária, a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECITECI), o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (SENAR), a Ordem dos Advogados do Brasil seccional Mato Grosso (OAB/MT), o Conselho da Comunidade de Execução Penal de Sorriso (CONCEP), o Conselho Comunitário de Segurança Pública de Sorriso (CONSEG), a Fundação Nova Chance, a Nova Acrópole Cuiabá e a Instituto Ação Pela Paz.

 
Com informações do MPMT
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