Um homem de 44 anos, não identificado, foi preso na madrugada de quinta-feira (26) após abusar sexualmente da filha de 25 anos. A vítima é deficiente intelectual. O caso só chegou ao conhecimento da polícia por conta de um vídeo gravado pelo abusador durante um dos atos.
A Polícia Militar foi acionada por meio de uma denúncia em vídeo, enviada via WhatsApp, que mostrava um pai abusando sexualmente da própria filha. O arquivo foi enviado por um morador do Distrito de Terra Roxa, localizado aproximadamente a 60 km do município de Juína (a 745 km de Cuiabá). Ele contou aos policiais que o seu vizinho (suspeito) estaria estuprando a filha pelo fato dela ser deficiente intelectual. De acordo com o denunciante, o indício é de que a mulher estaria grávida do pai.
As equipes policiais, com o apoio do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), se deslocaram até o distrito. No local, eles foram recebidos pela vítima, que informou que o pai estaria dentro de casa. No momento, o suspeito apareceu na porta da residência e começou a se exaltar com a presença da polícia. Ele tentou intimidar a guarnição até ser contido pelas algemas.
Diante da situação, a mulher ficou agitada e tentou a todo momento dizer que estava grávida de outra pessoa e que não era para prender o seu pai.
Os moradores que acompanharam o caso não quiseram se comprometer, porém informaram a Polícia Militar que os abusos já vem acontecendo há bastante tempo e que o abusador, inclusive, andava na rua de mãos dadas com a filha, aparentando ser um casal.
Uma senhora que testemunhou o ocorrido relatou que as filmagens foram feitas na madrugada de quinta (26), por volta das 4h, e ressaltou que os abusos são constantes. Segundo ela, a vítima só não denuncia porque possui deficiência intelectual e acredita ser normal as atitudes cometidas pelo pai.
Com as provas do fato, a guarnição encaminhou o suspeito à cidade de Juína. A vítima foi levada pelo Creas, acompanhada da assistente social, do educador social e de um motorista, sendo apresentada posteriormente à autoridade policial.