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10/11/2023 às 11:00

MACAS NO CORREDOR

Secretário rebate crítica e lembra que pronto-socorro de VG é o único que atende ao SUS sem restrições

O fato é que na baixada cuiabana o hospital municipal é o único portas abertas e ainda atende demanda de todos o estado, já que tanto o HMC, quanto os hospitais estaduais, são de atendimento restrito

Karine Arruda

Secretário rebate crítica e lembra que pronto-socorro de VG é o único que atende ao SUS sem restrições

Foto: Michel Alvim/Secom-MT

O Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) fez uma vistoria no Pronto-socorro Municipal de Várzea Grande, no começo do mês de outubro, sob a denúncia de irregularidades no local. Na ocasião, o órgão estipulou à prefeitura que apresentasse soluções no prazo de 60 dias. Entre os apontamentos feitos pela denúncia, estavam a falta de medicamentos e a presença de macas nos corredores do hospital.

Diante das alegações, em entrevista ao Agora na Capital, nessa quinta-feira (9), o secretário de saúde de VG, Gonçalo de Barros, rebateu as acusações. Ele comentou sobre algumas dificuldades enfrentadas pelo local por conta da alta demanda de urgências atendidas, apontando inclusive que o pronto-socorro de Várzea Grande é o único hospital da baixada cuiabana que atende todo o Sistema Único de Saúde (SUS) sem restrições.

“O pronto-socorro já não é mais municipal, atende gente do estado inteiro, é o único hospital público porta aberta da baixada cuiabana. Lamentavelmente, o hospital regional, que é do estado e é aqui da baixada cuiabana, que fica aqui na Várzea Grande, ele não é porta aberta, ele não atende a população da baixada cuiabana, atende do estado inteiro também e assim é o nosso pronto-socorro”, disse.

O secretário também falou sobre os empecilhos de atender toda a população estadual, já que, por conta das restrições impostas nos outros hospitais municipais, a maior parte das demandas que não envolve, propriamente, Várzea Grande, acaba sendo encaminhada para lá.

“Cerca de 50% [da população] que chega no nosso PS, no nosso hospital municipal, não é da Várzea Grande”, ressaltou.

Ele finalizou reiterando que a vistoria feita pelo TCE ocorreu em um dia atípico, em que provavelmente o número de atendimentos estava alto e por isso foi possível encontrar algumas macas nos corredores, o que não acontece costumeiramente no hospital.

“Pedimos desculpas para a nossa população e para a população do estado porque aqui em Várzea Grande, o SUS não pergunta de onde vem. Atende primeiro para depois saber da onde vem”, finalizou.
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