O assassino confesso do advogado Roberto Zampieri, Antônio Gomes da Silva, recebeu R$ 40 mil para matar o jurista e ainda utilizou uma arma registrada oficialmente no nome da pessoa responsável pela intermediação da contratação do serviço. O fato foi descoberto durante as investigações comandadas pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), com apoio do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Civil de Minas Gerais.
Na manhã desta sexta-feira (22), a Polícia Civil de Minas Gerais cumpriu um mandado de prisão contra o terceiro suspeito de participar do assassinato de Zampieri. Responsável por intermediar a contratação do atirador Antônio Gomes da Silva, o suspeito que ainda não teve a identidade revelada, pagou o valor de R$ 40 mil pelo serviço.
O intermediário também despachou uma pistola calibre 9 mm, registrada em seu nome, para Cuiabá, no dia 5 de dezembro, mesma data do crime. O encontro entre o intermediário e o executor para entrega da arma ocorreu em um hotel, onde os dois ficaram hospedados.
Investigações e prisões
Roberto Zampieri tinha 56 anos e foi assassinado na noite do dia 5 de dezembro, na frente de seu escritório localizado no bairro Bosque da Saúde, na Capital. A vítima estava dentro de uma picape Fiat Toro quando foi atingida pelo executor com diversos disparos de arma de fogo.
O executor foi preso na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte (MG). O mandado de prisão de Antônio Gomes da Silva foi cumprido pela Delegacia de Homicídios da capital mineira em apoio à Polícia Civil de Mato Grosso, que investiga o crime ocorrido contra o advogado.
Já a mandante do crime foi presa na cidade de Patos de Minas, no sudeste mineiro. No momento da prisão, a investigada estava com uma pistola 9mm, do mesmo calibre que o utilizado no homicídio do advogado. Interrogada, a investigada negou as acusações, passou pela audiência de custódia e foi para uma unidade prisional de Patos de Minas.
As prisões do executor e da mandante foram decretadas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais da Comarca de Cuiabá, com base nas investigações conduzidas pela equipe da DHPP de Cuiabá e contam com apoio fundamental da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais.
Clique aqui, entre na comunidade de WhatsApp do Leiagora e receba notícias em tempo real.
Siga-nos no Twitter e acompanhe as notícias em primeira mão.
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços. Ao utilizar nosso site, você concorda com tal monitoramento. Para mais informações, consulte nossa Política de Privacidade.