“Ele pra lá e eu pra cá, e vida que segue”. Com essa citação, o presidente da Assembleia Legislativa e pré-candidato a prefeito de Cuiabá, Eduardo Botelho (União), rebateu aos diferentes adversários políticos que sugerem, direta ou indiretamente, que ele tenha alguma ligação com o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
Botelho reforçou ainda que a última proximidade política que teve com Emanuel Pinheiro foi quando ambos apoiaram Mauro Mendes (União) à candidatura de prefeito de Cuiabá em 2012. De lá para cá, o presidente da ALMT se manteve aliado de Mauro, enquanto Emanuel esteve sempre em outra coligação.
“A minha relação política com Emanuel é bem clara: A última vez que estivemos juntos em um pleito foi em 2012, na eleição de Mauro Mendes, para governador. De lá para cá, em 2014, eu apoiei Pedro Taques e ele Lúdio. Em 2016 ele [Emauel] foi candidato, eu apoiei Wilson Santos no primeiro e no segundo turno. Em 2018 eu apoiei Mauro Mendes e ele Wellington Fagundes.”
“Em 2020 ele foi candidato à reeleição e eu apoiei Roberto França no primeiro turno e no segundo turno. E no segundo turno os dois candidatos não tinham condições de me representar. Em 2022 eu apoiei Mauro Mendes e ele Márcia Pinheiro. Em 2024 eu nunca pedi apoio e ele nunca me ofereceu. Essa é a nossa relação. Ele pra lá e eu pra cá, e vida que segue”, completou.
Apoio Non Grato
Após várias pesquisas eleitorais demonstrarem que Botelho se consolidou como favorito na disputa pela Prefeitura de Cuiabá, o segundo colocado na disputa, deputado federal Abílio Brunini (PL), passou a tentar colar a imagem do presidente da ALMT ao atual prefeito Emanuel Pinheiro.
Quem também já recorreu a esse artifício foi o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União), o qual afirma ser o único com a independência necessária, em relação a Emanuel Pinheiro, para poder passar a Prefeitura de Cuiabá a limpo.
O motivo é que Emanuel Pinheiro é tido como personagem político desgastado, principalmente devido às várias operações policiais na Saúde Pública da Capital.