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28/02/2024 às 08:44

MOVIMENTAÇÃO SUSPEITA DE R$ 19 MI

Policiais penais são alvos de operação do Gaeco por desvio de R$ 1,5 milhões do Conselho

Os valores deveriam ter sido revertidos para pagamento de serviços prestados pelos recuperandos da Cadeia Pública ou em melhorias do sistema prisional

Eloany Nascimento

Policiais penais são alvos de operação do Gaeco por desvio de R$ 1,5 milhões do Conselho

Foto: Divulgação/MPMT

Um grupo criminoso foi alvo da Operação Clean Jail, deflagrada na manhã desta quarta-feira (28), para desarticular uma organização criminosa que exigia vantagem indevida de presos em troca de benefícios e pelo desfalque de quase R$ 1,5 milhão nas contas do Conselho da Comunidade no município de Cáceres (a 212 km de Cuiabá). A ação tem 13 alvos, entre eles policiais penais.

De acordo com o Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), a operação Clean Jail, que em português significa prisão limpa, cumpre 33 ordens judiciais contra o grupo criminoso voltado para a prática dos delitos de peculato, concussão e lavagem de dinheiro.

As investigações apontaram que, a organização criminosa, composta entre outros por policiais penais, apropriou-se indevidamente de valores do Conselho da Comunidade de Cáceres que deveriam ter sido revertidos para pagamento de serviços prestados pelos recuperandos da Cadeia Pública masculina do município ou em melhorias do sistema prisional local.

Além disso, os investigados seriam responsáveis por exigir vantagem indevida de presos e seus familiares como contrapartida para concessão de benefícios na execução da pena, em especial para serem selecionados para execução de trabalho interno ou externo.

Durante as investigações foi constatado que o grupo criminoso, no período compreendido entre janeiro de 2021 até 30 de abril de 2023, realizou a movimentação de mais de R$ 19 milhões em transações suspeitas.

Estão em cumprimento 13 mandados de busca e apreensão na cidade de Cáceres e 13 ordens judiciais de indisponibilidade de bens dos investigados até o limite de R$ 1,0 milhão. Além disso, foi determinado o afastamento cautelar do exercício da função pública e a proibição de aproximação e acesso nos respectivos órgãos/repartições de sete dos alvos da investigação.

 
Com informações do MPMT
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