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Notícias / Polícia

09/03/2024 às 13:05

MÃE NÃO ACREDITAVA

Padrasto é investigado pelo estupro das duas enteadas de 12 e 9 anos

O suspeito foi preso após ser gravado abusando sexualmente de uma das vítimas

Eloany Nascimento

Padrasto é investigado pelo estupro das duas enteadas de 12 e 9 anos

Foto: reprodução/Imagem Ilustrativa

Um homem de 28 anos, é investigado por estuprar as  enteadas de nove e 12 anos, no município de Sinop (a 475 km de Cuiabá). O suspeito foi preso na última terça-feira (5) após ser gravado abusando sexualmente de uma das vítimas. 

De acordo com a Polícia Civil, um inquérito policial foi instaurado pela delegada da Delegacia da Mulher, Criança, Adolescente e Idoso de Sinop, Renata Evangelista. O suspeito e a mãe das vítimas já foram ouvidos.

“As crianças foram acolhidas, passaram pela escuta especializada com a psicóloga, que coletou elementos suficientes para incriminar o suspeito”, disse a delegada. 

Em depoimento, a mãe confirmou que nos últimos 15 dias, a filha de nove anos começou a reclamar de dores nas partes íntimas e disse que estava sendo abusada pelo padrasto. Pelos relatos da vítima, o suspeito usava uma pomada para a prática dos atos libidinosos.

“A mãe não teria acreditado na filha, e no dia que ele perguntou quando as meninas ficariam sozinhas em casa, ela escondeu seu celular no quarto e saiu de casa para ir a igreja, quando retornou constatou o crime gravado”, completou Renata. 

Consta no inquérito que esta não teria sido a primeira vez que o suspeito foi denunciado pelas enteadas. No ano passado, a vítima mais velha relatou que estava sendo abusada sexualmente pelo padrasto, mas a mãe não acreditou e, posteriormente, a vítima negou o crime por ter sido ameaçada pelo padrasto. 

A delegada enfatizou que quando uma criança relatar sinais de que foi abusada sexualmente, a melhor postura a ser tomada é procurar imediatamente a Delegacia Especializada, para que a criança não seja revitimizada e possa ser ouvida com acompanhamento psicológico. 

“Crianças com pouca idade não tendem a inventar histórias de cunho sexual. A palavra da vítima tem especial relevância nesse tipo de caso e não há necessidade de gravação para que o suspeito seja preso. Isso porque esse tipo de crime, na maioria das vezes, é praticado às escondidas, sem testemunhas’, finalizou.

 
Com assessoria/Polícia Civil
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