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Notícias / Polícia

13/03/2024 às 14:09

CASO É INVESTIGADO

Casas de 'luxo' no Brasil 21 teriam sido financiadas por organização criminosa

A informação foi dada pelo comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Mendes, nesta quarta-feira (13), ao Leiagora

Eloany Nascimento e Amanda Garcia

Casas de 'luxo' no Brasil 21 teriam sido financiadas por organização criminosa

Foto: PMMT

Casas de alto padrão que estavam sendo construídas no Loteamento Bom Jesus, mais conhecido como Brasil 21, situado na região do Contorno Leste em Cuiabá, foram possivelmente financiadas por uma organização criminosa. A informação foi dada pelo comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Mendes, nesta quarta-feira (13), ao Leiagora

De acordo com o chefe da PM, as casas em construções possuíam vários ambientes e espaço gourmet. “Um deles inclusive dispensou a lona e o improviso, optando por projeto arquitetônico, alvenaria e uma bela piscina. Outro casebre pode ser visto com cerâmica de alto custo e vidro blindex, cozinha americana, rede de energia, transformador, poço artesiano, entre outros. 

Um relatório da Forças de Segurança foi anexado a uma investigação da Polícia Civil para apurar sobre o financiamento nas construções de casas de luxo no assentamento e se houve repartimento de lotes. 

"Estão financiando materiais de construção e fazendo distribuição de lotes com finalidade de tomada do local, colocando como exigência que permaneçam no local da invasão", diz trecho do documento.

“Esse relatório está acostado junto a uma investigação que já está em andamento na PJC. Infelizmente uma organização criminosa está por trás dessas invasões. Luxo à custa da grilagem e demais negócios que cabe investigar com afinco”, afirmou.

Reintegração 

O processo de reintegração de posse ocorreu na manhã de segunda (11). Na ocasião, as equipes das Forças de Segurança do Estado usaram gás de pimenta e balas de borracha para dispersar a multidão que fazia uma barricada para evitar a entrada dos policiais.

A operação da Polícia Militar para desocupar a área na região durou três dias. Na ação, 17 pessoas foram presas , a maioria, por resistência durante a reintegração de posse.
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