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05/04/2024 às 14:07

FÓRUM DE CUIABÁ

Audiência de custódia irá definir unidades prisionais onde mandantes de execução no Shopping Popular vão ficar

A sessão será realizada na tarde desta sexta-feira (5)

Eloany Nascimento

Audiência de custódia irá definir unidades prisionais onde mandantes de execução no Shopping Popular vão ficar

Foto: Christiano Antonnucci/Secom-MT

Jocilene Barreiro da Silva, 60 anos, e Vanderley Barreiro da Silva, 31 anos, apontados como mandantes do homicídio do comerciante Gersino Rosa dos Santos, 43 anos, ocorrido em novembro no Shopping Popular, devem passar por audiência de custódia na tarde desta sexta-feira (5), no Fórum de Cuiabá. O crime resultou também na morte “acidental" do funcionário de uma banca, Cleyton de Oliveira Paulino, de 27 anos.

Na oportunidade, o Judiciário de Mato Grosso também irá indicar as unidades prisionais para onde os suspeitos serão encaminhados.

A mãe e o filho foram presos temporariamente na terça (2) em Campo Grande, após a investigação identificá-los como os responsáveis em contratar o atirador, na cidade de Uberlândia (MG), para executar Gersino Rosa dos Santos, de 43 anos. J.B.S., e seu filho, W.B.S., de 31 anos, encomendaram o crime porque acreditaram que o comerciante teria envolvimento no homicídio do outro filho da mandante.

Após contratar o executor, que conheciam de Uberlândia, mãe e filho o trouxeram de carro até Cuiabá e pagaram 10 mil reais pelo crime.

Encomenda por vingança

Dias antes de ocorrer o duplo homicídio no shopping, Girlei Silva da Silva, de 31 anos, conhecido pelo apelido de ‘Maranhão’, foi morto no bairro Santa Laura, em Cuiabá. A família de Girlei atribuiu que sua morte foi encomendada por Gersino Rosa e então decidiram matar o comerciante como vingança.

Responsável pelo inquérito que apura o duplo homicídio, o delegado Nilson André Farias explica que o comerciante morto não era alvo de investigação sobre a morte de Girlei Silva e pontua que a família dele buscou fazer justiça com as próprias mãos. “Pode ser que Gersino nem tenha relação com a morte do ‘Maranhão’, que é investigada também pela DHPP”, disse.

Ele acrescentou ainda que a partir das prisões temporárias, a unidade especializada segue para a conclusão do inquérito, fechando a investigação e dando uma resposta sobre os crimes ocorridos.

Os três envolvidos no crime serão indiciados por homicídio duplamente qualificado. O delegado Olímpio da Cunha Fernandes Jr. pontuou que ao usar uma arma com munição rápida e transfixante, o executor assumiu o risco de fazer outras vítimas, como aconteceu, considerando que estava em um local com aglomeração de pessoas e o disparo feito contra o comerciante acabou atingindo a vítima Cleyton de Oliveira de Souza Paulino de 27 anos.

 
Com assessoria/Polícia Civil
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