Depois da liberação do diretório nacional do PL para que o deputado estadual Elizeu Nascimento (PL) coordene a campanha a reeleição do irmão, o vereador por CuiabáCezinha Nascimento (União), o vereador falou sobre o veto sofrido.
A ida de Cezinha para o PL foi barrada pelo presidente do partido em Cuiabá, deputado federal Abílio Brunini (PL), pré-candidato à Prefeitura da Capital.
“A intenção do deputado (Elizeu) era sim que eu fosse para o PL porque ele está lá no partido, mas foi vetado pelo deputado Abílio. [...] E o deputado deixou bem claro: ‘Se não cabe meu irmão, não cabe eu. Nós somos irmãos, nós amamos a nossa família’. E o partido foi muito sábio, a nacional vai liberar a carta pro deputado Elizeu. Meu irmão vai ser o coordenador geral da minha campanha”, disse à imprensa.
Após a negativa do diretório municipal em filiar o irmão, Elizeu declarou que não tem planos de pedir voto para Abílio, inclusive não participou do lançamento oficial da pré-candidatura do congressista durante a visita do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a Cuiabá.
Cezinha preferiu não entrar em detalhes sobre o motivo de ter sido vetado, mas concluiu que o movimento contribuiu para valorizar o próprio passe.
“Por algum motivo ou outro ele [Abílio] viu que não era conveniente e o União Brasil viu que a minha permanência lá era, e vários outros partidos também queria eu (sic). Quem não quer um candidato que está em evidência, que vem trabalhando muito por Cuiabá?”, exaltou.
O vereador garantiu que o imbróglio está resolvido e reforçou a fidelidade ao União.
“Tá superado. [...] Todos os partidos, eu tenho certeza, queria a presença do vereador Cezinha. O PL em si não tem culpa. [...] Eu tô no União Brasil, que é o meu partido de origem. Não tinha um pensamento de sair do partido, mas devido ao meu irmão estar lá no PL, poderia sim pensar em ter ido pra lá, até pra facilitar um pouco os dois irmãos no mesmo local. [...] Gosto do União Brasil, sou leal, sou fiel, sou partidário e pra mim tá tudo tranquilo”, finalizou.
