O proprietário da residência invadida pela pecuarista Inês Gemilaki e o filho, Bruno Gemilaki Dal Poz, era o alvo dos disparos que matou duas pessoas durante uma confraternização na tarde deste domingo (21), em Peixoto de Azevedo (637 km de Cuiabá). Segundo informações da delegada Anna Paula Marien, responsável pelas investigações, mãe e filho eram antigos inquilinos do imóvel e, supostas dívidas deixadas pela família no imóvel teriam originado desacordo entre as partes.
Conforme a delegada, a dupla chegou a inclusive, registrar um boletim de ocorrência contra o o ex-locatário, horas antes do crime acontecer. O teor da ocorrência não foi informado.
“Investigações apontam que houve um desacordo em relação ao imóvel. A suspeita locava a casa e ao sair do imóvel, deixou algumas dividas, o que gerou uma ação judicial e vários desentendimentos entre eles. Os suspeitos vieram e registraram um boletim de ocorrência contra o proprietário da casa, horas antes, no entanto, eles mesmos praticaram o ato criminoso”, disparou à imprensa nesta segunda-feira (22).
Até o momento, os suspeitos seguem foragidos. Diligências em busca de Inês, Bruno e Márcio Ferreira, apontado como convivente da ruralista e responsável por ajudar na fuga de mãe e filho continuam.
O caso
Em posse de uma arma de fogo, mãe e filho invadiram uma residência particular, onde ocorria uma confraternização e efetuaram diversos disparos contra as pessoas presentes. Pilson Pereira da Silva, de 80 anos, Rui Luiz Bolgo, de 68 anos, morreram ainda no local.
Além de Pilson e Rui, um padre da cidade, que não teve a identidade revelada, foi ferido.
Atingido com um disparo no braço, o sacerdote foi socorrido com vida e encaminhado até uma unidade de saúde da cidade, onde passou por cirurgia e segue internado em observação.
Logo após o crime, a família entrou em uma caminhonete e fugiu.
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