Depois que presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu votos para o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), durante o evento de 1º de Maio, organizado por centrais sindicais, os adversários políticos do pré-candidato à Prefeitura de São Paulo se irritaram.
A legislação eleitoral restringe a propaganda na chamada pré-campanha, portanto, pedir voto explicitamente é proibido e pode ser considerado “propaganda eleitoral antecipada”.
Pela regra, as campanhas começam oficialmente em 16 de agosto, logo após o prazo de registro de candidaturas.
Adversários de Boulos na disputa pelas eleições municipais decidiram acionar a Justiça após o episódio. O atual prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB) e o deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP) denunciaram ao Ministério Público que o presidente pediu votos de forma antecipada ao aliado, e pediram que o caso seja investigado.
Durante discurso, Lula pediu para que seus eleitores votassem no deputado na disputa para a Prefeitura da capital paulista.
“Ele [Boulos] está disputando com o nosso adversário nacional, contra o nosso estadual, contra o nosso adversário municipal. Ele está enfrentando três adversários. E, por isso, quero dizer: Ninguém vai derrotar esse moço se vocês votarem no Boulos para prefeito nessas eleições. E eu vou fazer um apelo. Cada pessoa que votou no Lula em 1989, 1996, 1998, em 2006, 2010, em 2022, tem que votar no Boulos para prefeito de São Paulo", disse.
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