09/07/2018 às 07:17
Maisa Martinelli
Foram registrados 1.554 casos de incêndio e queimadas esse ano em Mato Grosso, sendo que 309 dessas ocorrências foram na Baixada Cuiabana. Diante do período proibitivo de queimadas, que tem início na segunda quinzena de julho, o Corpo de Bombeiros faz alertas sobre os cuidados que a população deve ter, até mesmo com pequenas fogueiras, que podem se transformar em grandes incêndios.
Quem desrespeitar a proibição será sujeito à penalização, que prevê multa entre R$1 mil e R$7,5 mil (pastagem e agricultura) por hectare, além de 6 meses a 4 anos de prisão. Nas áreas urbanas, promover queimada é crime durante todo o ano.
Segundo o tenente do Corpo de Bombeiros, Daniel Alves, as punições são severas para que a população possa se conscientizar acerca dos graves problemas que as queimadas trazem. "Queimadas trazem um grande impacto ambiental, não só estadual e nacional, mas mundial, pois prejudicam a todos, poluem o ar e destroem florestas. Fora a matança de animais, que nem temos como mensurar as trágicas consequências", afirmou.
Em 2017, o Corpo de Bombeiros registrou 5.149 casos de incêndio no estado. Desse total, 396 registros foram de queimadas florestais. O levantamento desse ano será concluído em dezembro, com os dados do segundo semestre, que é a época que mais tem ocorrências.
O tenente explica que durante período proibitivo, equipes de bombeiros intensificam as fiscalizações em regiões de maior incidência, realizando também um trabalho de prevenção. Alves alerta ainda para o perigo de colocar fogo em lixos, resto de madeiras ou qualquer objeto que a pessoa queira se desfazer, pois mesmo pequenas proporções de chamas podem ser transformar em grandes queimadas.
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