As chuvas torrenciais registradas no sudoeste do Japão já deixaram pelo menos 112 pessoas mortas e 78 desaparecidas, segundo informações do último balanço divulgado nesta segunda-feira (9). O número de vítimas fatais pode aumentar, já que os trabalhos de busca pelos desaparecidos ainda continuam.

O temporal que atinge o país desde a última quinta-feira (5) afetou principalmente as cidades de Hiroshima e Ehime, onde milhares de casas tiveram que ser desocupadas por conta das inundações e deslizamentos de terra, deixando vários povoados completamente isolados, segundo a agência Efe.

Equipes das Forças de Autodefesa (Exército), da Polícia e dos Bombeiros continuam com o resgaste de pessoas refugiadas em terraços e tetos de residências que ficaram inundadas, prosseguindo também pelas buscas de desaparecidos, de acordo com a emissora estatal NHK.

Em Hiroshima, ao menos 39 pessoas morreram em acidentes ocasionados pelas fortes chuvas, e outras três ficaram gravemente feridas. Em Ehime, 22 mortes foram registradas, segundo dados divulgados por representantes das regiões afetadas.

Autoridades do país recomendaram a retirada de 5,9 milhões de pessoas de 19 cidades no final de semana. Na véspera, mais de 30 mil pessoas passaram a noite em refúgios, segundo informou o governo.

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, cancelou viagens para Bélgica, França, Arábia Saudita e Egito, devido à gravidade da situação.

A Agência Meteorológica do Japão (JMA) retirou o nível máximo de alerta das regiões afetadas, porém mantém os avisos de deslizamentos e inundações em várias das localidades atingidas.

Essa é considerada umas das piores catástrofes naturais que aconteceram no país nos últimos anos.