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09/07/2018 às 16:00

Ministério da Saúde quer eliminar a hepatite C do Brasil

Redação Leiagora

O Ministério da Saúde lançou um plano para eliminar a hepatite C e outros tipos da doença do Brasil até 2030. Para que o objetivo seja alcançado, estados, municípios e o próprio Ministério vão atuar em conjunto para agilizar os diagnósticos, ampliar a testagem e fortalecer o atendimento às hepatites virais. O plano irá definir quem estará no grupo prioritário para o diagnóstico, além de considerar a incorporação de novas tecnologias para combater a doença.

No ano passado, o Brasil registrou 40,1 mil casos novos de hepatites virais. A doença é uma inflamação no fígado e pode levar a morte. Existem vários tipos da doença e as mais comumente encontradas no Brasil são A, B e C. A transmissão se dá por contato com fezes ou urina de pessoas contaminadas, uso compartilhado de seringas e outros objetos cortantes, relação sexual sem proteção e consumo de alimentos e água contaminados.

O plano do Ministério da Saúde pretende diagnosticar e iniciar o tratamento de 19 mil pessoas ainda este ano. A partir do ano que vem, a meta é tratar 50 mil pacientes por ano até 2024. A partir de 2025 serão tratadas 32 mil pessoas anualmente. Ampliando o tratamento, espera-se reduzir as mortes por hepatite C, o tipo mais letal da doença, em 60% até 2030. O plano também inclui distribuir material para que sejam feitos testes na população em busca da doença. Assim é possível ampliar o diagnóstico e iniciar o tratamento, que é oferecido gratuitamente pelo Sistema único de Saúde, com mais de 90% de chance de cura. Além de reforçar o diagnóstico e tratamento, o Ministério também está investindo em comunicação para levar informação à população.

O Ministério da Saúde também disponibilizou o Boletim Epidemiológico da doença, trazendo dados atualizados sobre cada tipo de hepatite. Segundo o Boletim, a região Centro-Oeste é responsável por 11,7% dos casos de Hepatite A do Brasil e 9,2% dos casos de hepatite B (menor taxa do país). Somente no ano passado, foram detectados 5,9 casos de hepatite C a cada 100 mil habitantes da região.  

As vacinas contra as hepatites A e B são disponibilizadas o ano inteiro para crianças de até cinco anos de idade nos postos de saúde. Ainda não há uma vacina para hepatite C, porém esta é uma das poucas doenças crônicas que podem ser tratadas e curadas. Pessoas pertencentes ao grupo de risco da doença (usuários de drogas, tatuados, pessoas que fizeram sexo sem proteção, pacientes que receberam transfusão de sangue antes de 1993) devem fazer o teste, já que a hepatite é uma doença silenciosa.

Imagem destacada disponível em pixnio.com.

Por Bárbara Muller com informações da Agência Saúde.

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