Participando de uma agenda política na cidade de Cuiabá nesta sexta-feira (24), o candidato à presidência da República, Ciro Gomes (PDT), dentre outros pronunciamentos, enalteceu o nome de Kátia Abreu, escolhida como candidata a vice-presidente em sua chapa, para defender a bandeira do agronegócio e comenta sobre sua política de agricultura e industrialização. Na oportunidade, Ciro disse que mantém um diálogo com todos os setores, mas que sua passagem por Cuiabá é rápida e tem o intuito de ?animar a tropa?.

Durante a coletiva, Ciro disse que o Brasil ?tem condições de ensinar conceitos modernos de desenvolvimento sustentável para o mundo?, mas que é preciso ter cuidado com as propostas econômicas liberais proposta pelo adversário Jair Bolsonaro (PSL), afirmando que o ?agronegócio quebraria em menos de um ano?.

?O Brasil tem um papel estratégico na segurança alimentar no mundo. O crédito no Brasil é a coisa que mais destrói empresas. Fechamos 13 mil indústrias nos últimos três anos e fechamos 220 mil pontos de comércio, mas o mais grave é o juros. E o agronegócio segue com suas dificuldades, mas segue forte, expandiu 13% no ano passado, e neste ano vai encolher um pouco. Porque o governo brasileiro subsidia mais de R$ 100 bilhões por ano o crédito, de maneira que, mesmo caro, a taxa de juros chega 6% a 8% na ponta para o produtor, enquanto o comerciante e industrial comuns descontam duplicata a 1,75% ao mês?, disse.

O pedetista disse estar pronto para defender a bandeira do agronegócio, e que conta com a ajuda de uma especialista no assunto. ?Ninguém entende mais de agricultura e do agronegócio do que a Kátia Abreu, que foi presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA). Quero sinalizar na minha chapa que o Brasil tem que empoderar as mulheres e fazer uma aliança objetiva entre quem trabalha e produz encerrando a crônica de especulação, o que está matando o Brasil hoje?, disse o presidenciável. (Colaborou Sandra Costa)

Direto da Redação, Bruno Barreto