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01/09/2018 às 14:36

Política sorrateira a de Selma Arruda, diz PSDB

Sandra Costa

Em nota, o presidente do PSDB em Mato Grosso, Paulo Borges, se posicionou de forma crítica sobre o rompimento da candidata ao Senado, ex-juíza Selma Arruda (PSL), com a coligação do governador tucano Pedro Taques, que busca à reeleição. Borges fala que Selma faz "política de forma sorrateira", pensando apenas no tempo de TV e que sempre que puder trairá os companheiros. O dirigente tucano ainda disse que a candidata inventa factóides e é piadista.

A nota foi encaminhada após a cúpula do PSDB se reunir no final da tarde desta sexta-feira (31) para decidir qual seria o posicionamento diante do anúncio de candidatura independente por parte de Selma Arruda. Há dias a candidata do PSL já demonstrava insatisfação com os tucanos, principalmente ao que se refere ao também candidato ao Senado, Nilson Leitão (PSDB), e o próprio Taques.

Confira abaixo a nota do PSDB na íntegra:

Selma se contradiz e anuncia candidatura independente

 

A candidata ao Senado Federal, Selma Arruda (PSL), anunciou a independência da sua candidatura no pleito deste ano, rompendo assim com a coligação liderada pelo governador Pedro Taques (PSDB), candidato à reeleição, e Nilson Leitão (PSDB), candidato a senador.

Em discurso contraditório, Selma Arruda deu duas versões para o motivo do anúncio: um é pelo fato de ela não ter recebido o tempo do PSDB no horário eleitoral e o outro é devido à reportagem da Folha de São Paulo, que apontou que a delação de Alan Malouf e Permínio Pinto foi homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

?Selma inventou factóides, pois concluiu que seria melhor ela se distanciar de palanque de partidos tradicionais para tentar diminuir o desgaste e fortalecer o discurso radical sintonizado com o presidenciável Bolsonaro. Precisava, então, encontrar uma justificativa para o tiro não sair pela culatra e usou a discordância sobre rateio do tempo de TV para fazer o estardalhaço?, disse o presidente do PSDB-MT, Paulo Borges.

De acordo com ele, Selma passou a exigir espaço igualitário, mesmo o seu partido não somando nem um segundo para a coligação, enquanto o PSDB, de Nilson Leitão, somava 42 segundos, do total de 1m39s, o que no entendimento da coligação, não era justo fazer a repartição de maneira igualitária.

?Sempre que teve a oportunidade, a Selma traía politicamente todos os companheiros, pois com uma política sorrateira, somente queria o tempo de TV, mas não queria estar ao lado de todos que eram companheiros dela?, afirmou.

Paulo Borges também disse que ela se mostrou oportunista ao dizer que a suposta delação de Alan e Permínio no STF, divulgada pela Folha de São Paulo, era motivo para o rompimento.

?A juíza desse caso era ela, e ela já deu várias entrevistas dizendo que nunca encontrou fatos que incriminassem o governador e o Nilson. Pelo visto, enquanto lhe convinha eles eram inocentes, quando não lhe convém, são culpados, assim coloca em dúvida todo o período em que a Selma era juíza?, revelou.

Piada

Paulo Borges também classificou como piada a insinuação de Selma de que a candidatura do Procurador Mauro teria sido uma articulação de Nilson Leitão.

?Ela deveria ter medido a dose das mentiras, o Nilson nem conhece o Procurador e não teria interesse nenhum em colocar no pleito um candidato que já aparece na frente das pesquisas, inclusive dele, é para rir mesmo?, finalizou.

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