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28/09/2018 às 12:41

Candidatos focam em Saúde, Segurança, VLT e duodécimo em debate

Sandra Costa

O segundo debate dos candidatos ao Governo de Mato Grosso, realizado nesta sexta-feira (28) na TV Vila Real de Cuiabá canal 10.1, afiliada a Rede Record, começou de forma esquentada. No primeiro e segundo blocos, os cinco candidatos focaram em temas como Saúde, Segurança Pública, as obras inacabadas do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e também sobre o duodécimo repassado à Assembleia Legislativa.

Logo no primeiro bloco, em que todos os candidatos responderam uma mesma pergunta sobre Saúde, o governador Pedro Taques (PSDB) alfinetou numa mesma resposta os seus principais adversários. Disse que o candidato do DEM, Mauro Mendes, está sendo apoiado pelo ex-governador, Silval Barbosa, e que foi o Estado e a União que destinaram recursos para o Hospital São Benedito e o Pronto Socorro de Cuiabá. "Wellington Fagundes (PR) é  politico há 28 anos e há 28 anos temos problemas na saúde", cutucou Taques. Tanto Mendes quanto Fagundes solicitaram direito de resposta, que foi negado pela direção da rede de televisão.

No bloco seguinte, ao ser questionado pelo candidato da Rede Sustentabilidade, Arthur Nogueira, sobre o duodécimo da Assembleia Legislativa, Mauro Mendes, antes de responder, disse que a Justiça proibiu o candidato Pedro Taques fazer esse tipo de fala. "Vamos fazer um esforço muito grande. Não dá pra Assembleia receber R$ 500 milhões. E ter candidato que me apoia, não quer dizer que eu concorde com eles", respondeu o democrata.

Nogueira ainda questionou Fagundes sobre a coligação do republicano e se ele defende Lula livre. "Entendo que na democracia a minoria também tem direito. Essa coligação nos traz candidatos ao Senado como Adilton Sachetti (PRB), que é de direita, e Maria Lúcia (PCdB), que é de esquerda", afirma Fagundes, que foi rechaçado por Nogueira. "Ele não respondeu a pergunta". 

Já o candidato Moisés Franz (Psol), questionou Taques sobre o envolvimento dele com o Silval, além das denúncias de fraudes em seu governo.  Sem responder, Taques ainda atacou. "No duodécimo da Assembleia eu votei contra. Cidadão que está me assistindo, veja que quando tocamos no nome de Silval e Bezerra todos sentem uma dor". Em réplica, Franz ainda lembrou que o governador tem um primo envolvido na denúncia. "Eu seria o último a tirar a legítima e ampla defesa de alguém. Tivemos o rompimento de todos os contratos. A diferença é a maneira como age. Eu não aumentei meu patrimônio", alega Taques. 

Franz também questionou Mendes sobre dois processos que o democrata responde na Justiça, um sobre a compra de uma mineradora e outro sobre a compra de um apartamento. "Fui prefeito e não tive nem eu e nem meus secretários nenhum processo. Nessa campanha atacam com mentira a minha vida pessoal e da minha família. Fui citado na Operação Ararath, mas tive parecer favorável de vários órgãos e o juiz arquivou o processo. Esses processos são na área privada e não envolve dinheiro público".

O candidato do Psol ainda polemizou ao perguntar se, como pessoa física, Mauro entrou em recuperação judicial e se ele não quer colocar Mato Grosso em recuperação judicial. "Uma das minhas empresas, eu tenho 12, já protocolou a saída da recuperação judicial. Não tenho isenção fiscal e não ganhei terreno do governo". Devido ao horário eleitoral obrigatório, o debate foi interrompido por 25 minutos.

 

Direto da Redação, Sandra Costa

 
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