08/10/2018 às 22:09
Redação Leiagora
O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, afirmou na noite desta segunda-feira, 8, ao Jornal Nacional, da TV Globo, que pretende unir o País se for eleito ao Planalto. Ele também repreendeu publicamente o vice na sua chapa, general Hamilton Mourão (PRTB).
"Nós vamos pacificar e unir o povo brasileiro", disse o candidato. Bolsonaro afirmou ainda que vai ser "escravo da nossa Constituição".
O candidato colocou ainda o vice em saia-justa. Ao comentar declarações polêmicas de Mourão, Bolsonaro disse que "ele é general, eu sou o capitão, mas o presidente sou eu".
Ele disse ainda que falta tato ao vice e que ele foi infeliz em falas recentes. Bolsonaro errou ainda o nome de Mourão duas vezes - o chamou de Augusto, em vez de Hamilton.
Em um aceno ao eleitorado no Nordeste, Bolsonaro disse que é uma fake news dizer que ele vai acabar com o Bolsa Família. Ele agradeceu ainda os votos "de lideranças evangélicas, do homem do campo, dos caminhoneiros, de membros das forças armadas e policiais".
Bolsonaro se comprometeu ainda que não pretendem recriar a CPMF e prometeu isentar de pagamento de Imposto de Renda quem ganha até cinco salários mínimos.
Em entrevista ao JN, Haddad fala em 'emenda constitucional' e afasta Dirceu
O candidato do PT à Presidência nas eleições 2018, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira, 8, que reviu seu posicionamento sobre a Constituinte exclusiva proposta pelo plano de governo do partido.
"Revimos o posicionamento. As reformas serão feitas por emenda constitucional", disse Haddad ao Jornal Nacional, da TV Globo. O candidato defendeu três reformas econômicas com aprovação do Congresso: tributária, bancária e fim do teto de gastos.
"Quem paga imposto hoje no Brasil é o pobre. Essa reforma será feita por emenda constitucional e prevê isenção de IR pra quem ganha até 5 salários mínimos", disse Haddad, que defendeu também uma reforma bancária para reduzir juros de empresários e trabalhadores.
Ainda ao Jornal Nacional, o ex-prefeito de São Paulo também se distanciou do ex-ministro José Dirceu, que declarou que era "questão de tempo para o PT tomar o poder" em entrevista ao diário espanhol 'El País'. O ex-ministro não participa da campanha e não participará do meu governo", declarou Haddad.
Mais cedo, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann disse que partido está disposto a conversar com mais legendas, "sem restrições", buscando aquelas que queiram aderir à campanha de Haddad na segunda etapa da disputa e, entre as propostas que poderiam ser revistas, estava a da Constituinte exclusiva. "Vamos sentar com os partidos e, possivelmente, a gente tenha que fazer uma revisão, porque há uma solicitação para que isso não conste (no programa)", declarou Gleisi.
Direto da Redação, Mateus Fagundes e Luiz Raatz - Estadão Conteúdo
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