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22/10/2018 às 15:38

"Vamos esticar a corda", diz prefeito de Cuiabá sobre atrasos no repasses da Saúde

Sandra Costa

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), afirmou nesta segunda-feira (22) que dos R$ 150 milhões que o Governo do Estado deve aos municípios com relação aos repasses e transferências obrigatórias referentes à Saúde, quase um terço dessa dívida é com a Prefeitura de Cuiabá.

"Dos R$ 150 milhões, destes um terço praticamente é de Cuiabá. Sentei na última sexta-feira (19) com o governador Pedro Taques para ver o que seria possível a gente fazer um calendário e um cronograma mínimo para poder nos ajudar a sair desse sufoco. Ou pelo menos administrar esse sufoco que está sendo tocar sem um cronograma fixo que está sendo a entrada desses recursos para Cuiabá", afirmou Pinheiro durante a visita técnica às obras do novo Pronto Socorro de Cuiabá.

Segundo o prefeito, durante a reunião o governador mostrou um quadro preocupante e que não tinha como dar um posicionamento sobre os repasses e transferências. Apenas garantiu o repasse  dos R$ 15 milhões que faltam para o fechamento do termo de convênio firmado com o Estado para as obras do novo Pronto Socorro, uma vez que R$ 35 milhões dos R$ 50 milhões já foram repassados ao longo dos anos. "Mas, com relação aos repasses e as transferências, ele (Taques) pediu um pouco mais de prazo. Ele está preocupado com a folha e a crise. Não foi o esperado a reunião, em virtude das dificuldades. A gente continua numa crise muito grande e vamos tentar superar da melhor forma possível", afirmou o prefeito.

Sobre o fato da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) ter disponibilizado o jurídico da entidade para os prefeitos que queiram judicializar o Estado pelo atraso nos repasses, Emanuel disse que "vai tentar esticar a corda". "Vamos ver o que é possível ainda o governador Pedro Taques fazer até porque ficamos de sentar com ele e ver o que daria para passar desse passível até dezembro",

Além disso, há ainda R$ 82 milhões que foram destinados para a Prefeitura de Cuiabá pelo Governo Federal como custeio do novo Pronto Socorro de Cuiabá e que entrou na conta do Governo Estadual. "Eu propus a ele repassar para Cuiabá como custeio e ver um prazo 12, 24 ou 30 meses. Se for 30 meses ficaria quase R$ 2,7 milhões por mês porque teremos o atual Pronto Socorro  sendo o hospital Materno e Infantil, que vai atuar como um suporte do novo Pronto Socorro", adiantou. 

FILANTRÓPICOS - Sobre o atraso do repasse da Prefeitura aos hospitais filantrópicos da Capital, Emanuel Pinheiro disse que terá uma reunião com os dirigentes filantrópicos nesta terça-feira (23). "Se tudo que está contratualizado está devidamente prestado pelos filantrópicos, queremos uma relação de maior transparência com os filantrópicos e é o que estamos fazendo ao sentar a mesa e negociar sempre. É preciso entender que o contrato é com o município, mas é o Estado que faz o repasse", finalizou. 

 

Direto da Redação, Sandra Costa

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