Cuiabá, sexta-feira, 26/04/2024
00:06:17
informe o texto

Notícias / Agro e Economia

18/12/2018 às 07:50

?Taques deixa muito a desejar no seu fim de mandato?, diz senador Jayme Campos durante cerimônia de diplomação

Rafael Costa

O senador recém-eleito Jayme Campos (DEM), que foi diplomado na noite desta segunda-feira (17), comentou durante entrevista ao Leiagora sobre a decisão do atual governador Pedro Taques (PSDB), que entrega o cargo no dia 1º de janeiro, em não encaminhar a reforma administrativa proposta por Mauro à Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), assim como a não reedição do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab 2).

Para o senador, é necessário que uma reforma administrativa seja realizada com urgência, pois, segundo ele, ?o povo brasileiro clama por ajuste, sobretudo na diminuição do Estado, acabando com os chamados ?cabides de emprego?, sobrando assim mais dinheiro para investimentos?.

?Com todo o respeito que tenho pelo Taques, ele deixa, no fim do seu mandato, realmente muito a desejar. Até porque ele conhece os reais problemas de MT e as reais necessidades. Por isso, acho que nada mais justo que  ele tenha um gesto de compreensão e de altivez, mas, sobretudo, respeito ao governador que será empossado no dia 1º de janeiro, encaminhando assim os projetos do Poder Executivo ao Legislativo. Caso isso não ocorra, esta pauta somente poderá ser debatida no próximo ano, prejudicando assim o orçamento do Estado.?

Taxação do Agronegócio

Indagado sobre seu empenho em querer taxar o agronegócio, Jayme disse que seu único objetivo é combater a sonegação fiscal em relação ao setor. Sonegação que seria ?gigantesca?, nas palavras do senador.

?A última informação que tive no dia de hoje, em relação à soja, é de que o índice de sonegação da categoria estaria algo em torno de 25% a 30%. Em um Estado que diz ser o mais rico em produção nacional de soja, milho e algodão, temos realmente esta deficiência financeira de caixa. Com isso, vários  setores acabam sendo prejudicados?.

Para ele, que disse se considerar um membro do agronegócio, é preciso combater uma casta de ?barões e tubarões? que comandam o setor.

?Os barões e tubarões do agronegócio ficam cada dia que passa mais ricos e não pagam nada para o Estado, ficando rico às custas do trabalhador mato-grossense e do servidor público. Estou fazendo o que minha consciência está mandando, um discurso que não tem finalidade política, como tem alguns políticos e deputados afirmando. Digo que meu discurso é com responsabilidade, pois tenho autoridade como senador da República, mas acima de tudo tenho minha autoridade como produtor rural, talvez até muito mais do que alguns que se intitulam produtores, pois pago meus impostos?, finalizou o senador.

Direto da Redação, Bruno Barreto e Sandra Costa

Clique aqui, entre na comunidade de WhatsApp do Leiagora e receba notícias em tempo real.

Siga-nos no Twitter e acompanhe as notícias em primeira mão.


 
 
Sitevip Internet