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Notícias / Agro e Economia

21/01/2019 às 20:05

"Temos 90% da lei do novo Fethab pronta. Devemos apresentar substitutivo integral", diz Dal Bosco após reunião com setor

Sandra Costa

O deputado estadual, cotado para ser líder do Governo, Dilmar Dal Bosco (DEM), declarou nesta segunda-feira (21), ao final de uma reunião extensa com o setor do agronegócio, que 90% do projeto de lei do novo Fethab está pronto e que apenas alguns pontos necessitam de ser ajustados.

"Tem 90% da lei pronta e temos que debater. Vou conversar com o secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, e o vice-governador, Otaviano Pivetta, ainda hoje. Vamos apresentar amanhã (22) na reunião da Comissão de Constituição, Redação e Justiça (CCRJ), se assim for o entendimento dos parlamentares, um substitutivo integral adequado e com a redação já definida entre entendimento do Governo, Assembleia Legislativa e o setor", declarou Dilmar Dal Bosco.

Na semana passada e em meio a muitas polêmicas, a proposta do governador do novo Fethab já foi aprovada em primeira votação pelos deputados estaduais. O setor chegou até se reunir num primeiro momento com os parlamentar e ficou definido pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM) que os deputados Dilmar, Pedro Satélite (PSD) e Wilson Santos (PSDB) realizassem uma nova reunião mais "enxuta" com os representantes do agronegócio.

"O setor veio para que possamos construir uma proposta que seria bom para Mato Grosso. Os produtores sabem que devem e querem contribuir com o estado. Estamos buscando o entendimento. Então, a Assembleia está fazendo o papel dela, buscando fazer uma lei adequada para arrecadar. Acho que até amanhã bate o martelo e faz a redação dessa lei ", pontua Dal Bosco.

Conforme o parlamentar, na proposta falta ainda alguns ajustes na cobrança do milho interno, já que pode inviabilizar investimento. "Temos o setor do etanol que está vindo fortemente para dentro do estado. O setor deve  nos próximos 10 anos deve ser o maior produtor de etanol do mundo. Temos uma arrecadação já uma diferença de 2017 para 2018 de R$ 45 milhões reais. Agora, com três novas plantas em Lucas do Rio Verde, Sorriso e Sinop, devemos incrementar R$ 120 milhões de carga tributária no setor que produz etanol principalmente do milho.  Devem discutir o percentual que será mantido internamente. Na exportação e venda podemos ter uma alíquota de 6%".

O deputado adianta que o setor pecuário poderá ter redução dentro da proposta do governo, uma vez que já vinham contribuindo por meio de cobranças anteriores. Sobre a alíquota do algodão, Dilmar disse que trouxe para a realidade o que o estado previsa nas amostragens, que é arrecadar R$ 160 milhões a 170 milhões.

"Acho que avançamos um pouquinho, diminuindo um pouco o percentual, agregando na exportação a maior e vamos chegar numa arrecadação superior ao que estava sendo tabulado pelo estado. Tem alguns incrementos. Então algodão, soja e gado praticamente definido", finaliza Dal Bosco.

 

Direto da Redação, Sandra Costa

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