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28/01/2019 às 16:10
Josiane Dalmagro
De janeiro a dezembro de 2018 o deputado estadual reeleito, Guilherme Maluf (PSDB), foi um dos que mais gastou com combustível, totalizando R$ 162,459 mil reais apenas em seu gabinete durante os 12 meses.
Além disso, como primeiro-secretário foi responsável pela utilização na 1º Secretaria, de mais R$ 171.914 mil reais com combustíveis, totalizando R$ 334.373 mil em 2018, ou o equivalente a média mensal da Casa Legislativa, apenas nos dois gabinetes comandados pelo parlamentar.
Em uma conta rápida, o Maluf é responsável pelo gasto diário de R$ 1400 reais em combustível, levando em consideração apenas os dias úteis e os recessos parlamentares.
Em segundo lugar está o deputado estadual derrotado nas urnas, Mauro Savi (PSB), que teve em seu gabinete o custo de R$ 139.071 mil, com combustível, no ano passado.
O suplente de deputado estadual Ademir Brunetto (PSB) também encabeça a lista de bons gastadores, já que, mesmo tendo ocupado a cadeira do deputado Baiano Filho por poucos meses (entre junho e outubro de 2018), conseguiu gastar o equivalente a metade do que a média gasta por seus pares no ano, R$ 66.077 mil.
Já o deputado José Domingos Fraga (PSD) também foi um dos recordistas, mas no caso, em economia. Fraga foi o parlamentar que menos gastou com combustível em 2018. De janeiro a dezembro ele utilizou R$ 81.050 mil reais, entre etanol, gasolina e diesel.
Afora os recordes totais há ainda os recordistas em meses específicos, no comparativo com a média de gastos de outros gabinetes.
É o caso novamente do deputado Guilherme Maluf, que no mês de fevereiro gastou R$ 18.140 mil, enquanto que seu colega deputado Nininho (PSD) ficou em segundo lugar, tendo a despesa de R$ 13.283 mil, ou seja R$ 4.857 a menos, no comparativo com o primeiro lugar em gastos.
Agora, se a comparação ocorresse com quem gastou menos no respectivo mês - deputado Fraga R$5.131 - a diferença seria de R$ 13 mil reais, valor ainda superior aos gastos da maioria dos parlamentares.
O custo total da Assembleia Legislativa com combustível foi de R$ 4.262 milhões em 2018, sendo que nesse valor estão incluídos os custos dos 24 parlamentares, além das secretarias, superintendências, coordenadorias, gabinetes da presidência, vice-presidência, Assembleia Itinerante, gestão de pessoas, Instituto de Memória e Escola do Legislativo.
Em uma conta feita nos mesmos moldes do logo acima, para para avaliar o custo diário de combustível, mas agora do valor total da ALMT, o custo diário da Casa de Leis é de cerca de R$ 18 mil reais.
Em nota, a assessoria de imprensa do deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB), informou que o consumo de combustível realizado pelo gabinete foi feito de forma legal, dentro do que prevê as normas da Assembleia Legislativa, em exercício da atividade parlamentar e que os gastos da 1º Secretaria não atuariam em benefício direto do seu gabinete, tendo como responsabilidade a gestão geral da Casa de Leis, atendendo portanto todos os gabinetes e secretarias, com orçamento próprio. A assessoria pontuou ainda que o consumo foi do gabinete R$ 162.459,00, o que, de acordo com a assessoria teria gerado um gasto de cerca de R$ 451,00 por dia, e não R$ 1.400,00, como publicou a reportagem. Porém a assessoria do deputado não levou em conta que os dados informados na matéria, onde foi calculado apenas os dias trabalhados pelos parlamentares, de acordo com a agenda da Casa de Leis e não os 365 dias do ano, como a conta feita pela assessoria do deputado. Sendo assim - apesar dessa reportagem reiterar a responsabilidade do deputado para com os gastos da 1º Secretaria, já que era o gestor da mesma - o cálculo dos gastos exclusivamente do gabinete por dia, foi de R$ 688,38 reais.Direto da redação, Josiane Dalmagro
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