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12/02/2019 às 17:00

Especialista fala sobre a expansão do coaching no país; vídeo

Maisa Martinelli

Em mais uma rodada da série de entrevistas, a consultora organizacional e coach Elisabete Queiroz esclarece dúvidas pertinentes em relação ao assunto abordado na última edição. Nesse bate-papo com o apresentador Iury Lupaudi, a profissional aprofunda a conversa sobre coaching e a expansão no mercado de trabalho do coach.

Elisabete relata que o mercado está em expansão. "O Brasil e o mundo inteiro está trabalhando muito com o coach. (...) A tendência é muito forte", afirma ela, destacando as diferenças entre coach, coaching e coachee. "A profissão é coach, o processo do trabalho de fazer é coaching e o nosso cliente, ou seja, o cliente do coach, é o coachee", explica.

Segundo ela, a  carreira de coach está entre as principais perspectivas atuais. "A tendência desse século 21, primeiro lugar é o coach, segundo lugar é a pesquisa de dados, e terceiro lugar - que é uma grande novidade para mim - é a profissão de acompanhante (acompanhante de pra fazer uma caminhada, pra ir conversar em um bar ou acompanhante para aquilo que a pessoa sentir necessidade", disse.

De acordo com a consultora, a criação de novas profissões, como a terceira citada anteriormente, está associada com a tecnologia exarcebada, que muitas vezes provoca uma carência nas pessoas. "Nós estamos sempre com o celular na mão, com o computador na mão. (...) Chega uma hora que a pessoa não tem com quem conversar, então ela contrata alguém para sair para conversar", argumenta.

Facilitando a vida do cliente, Queiroz explica que o atendimento do coach pode ser feito tanto presencial como online. "Faz presencial, faz por Skype, diretamente pelo WhatsApp, e faz também por aqueles links que a gente adquire, que pode ter uma sala com 10 pessoas, ou 3, 4, 5 pessoas", afirma Elisabete, reiterando que o ideal é que se tenha no máximo cinco clientes, a fim de oferecer um serviço mais qualificado.

Questionada sobre a relação do coach com a psicologia/terapia, a consultora diz que deve haver uma separação entre eles. Ela relata que se perceber que o cliente possui algum problema de ordem psicológica, deve ser encaminhado a outro profissional.

"Se chegar uma pessoa para fazer o coaching comigo, primeira conversa que eu faço com ela, eu já vou dizer pra ela, vou dar alta por um período, para que ela procure um psicólogo ou que ela procure outro profissional de terapia, mas não dá pra ela começar a fazer o coaching antes que ela resolva isso, porque certamente ela está com uma depressão ou trauma passado. O coach não trabalha isso", alega.

Queiroz lembra que o coach deve ter as perguntas acertivas ao lidar com o cliente, "com relevância diretamente na necessidade da pessoa". Além disso, segundo ela,  a clareza deve ser um dos ingredientes da conversa entre coach e coachee, pois ambos precisam entender a proposta e objetivo de cada um.

A consultora conta que um dos papéis do coach é estimular o cliente. "Quando a pessoa sai da sessão, ela vai sair dali com uma ação. Mas ela só vai colocar a ação em prática se sair dali estimulada pra isso", argumenta.

Por isso, o diálogo é essencial para lograr o que se almeja ."É uma análise entre duas pessoas: uma que está buscando o resultado e a outra que procura ajudar, facilitar esse processo, que é ela mesma que vai conseguir", finaliza.

Confira a entrevista na íntegra:

https://www.youtube.com/watch?v=cnK9padFY6A&feature=youtu.be

Direto da Redação, Maisa Martinelli/ Iury Lupaudi

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