A Cervejaria Louvada Cuiabá criou um rótulo especial, em parceria com a organização de proteção animal OPAMT, cuja venda será revertida 100% à instituição.
O objetivo é celebrar a memória da cadela Manchinha, brutalmente assassinada na rede de mercado Carrefour de Sorocaba em novembro passado, bem como ajudar outros animais.
Cervejarias de todo o país aderiram ao projeto #ManchinhaBeerChallenge, produzindo rótulos e cervejas especiais com a imagem da cadelinha, com lucro revertido para ONGs de proteção aos animais.
Em Cuiabá, a Louvada Manchinha pode ser encontrada nos seguintes locais: Fábrica (Av. das Torres, 4511), Quiosque Louvada no Shopping Estação Cuiabá e no Aeroporto Marechal Rondon, e, exclusivamente nos dias 25 e 26 de maio, no Pet Park do Shopping Estação Cuiabá.
Relembre o caso de Manchinha
No dia 29 de novembro, o segurança do supermercado Carrefour, em Sorocaba-SP, agrediu a cadela com uma barra de metal, causando o seu óbito. O rapaz, identificado apenas como Cléber, confessou o crime à Polícia. Imagens de uma câmera de monitoramento confirmam as agressões.
Além disso, segundo o delegado Bruno Lima, responsável pela investigação do caso, relatórios sobre o atendimento do animal apontam que ele possa ter sido envenenado também. Testemunhas confirmaram o envenenamento, relatando que foi dada uma mortadela com veneno para a cadela.
A causa da morte de Manchinha, de acordo com a veterinária que a atendeu no Centro de Zoonoses, foi hemorragia. O animal deu entrada consciente no departamento em decúbito lateral (deitado de lado), mucosas anêmicas, hipotensão severa (pressão baixa), hipotermia intensa, hematêmese (vômito com sangue) e escoriações múltiplas, diz parte de um comunicado emitido pela Prefeitura de Osasco/SP.
No entanto, no boletim de ocorrência, registrado na Delegacia de Meio Ambiente, revela que o animal chegou desfalecido e agonizando à unidade, sendo diagnosticado com hemorragia digestiva alta. Ainda segundo o documento, o cão apresentou parada cardíaca após manobras de reanimação, e veio a óbito três horas depois do resgate.
A Polícia de São Paulo concluiu o inquérito, responsabilizando Cléber pelo assassinato, que confessou a agressão. No entanto, segue em liberdade.
