A quadrilha presa na manhã dessa segunda-feira (1º) é suspeita de participar de outras ações com uso de explosivo em Cuiabá. Os acusados foram detidos suspeitos de furtar o caixa eletrônico do Banco do Brasil, no bairro CPA II.
A Polícia Judiciária Civil (PJC), por meio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), anunciou que vai investigar a participação da organização criminosa nos assaltos aos caixas eletrônicos. Conforme o Leiagora adiantou, os furtos a caixas eletrônicos aumentaram em 166% em Mato Grosso no primeiro semestre, somente no mês de agosto foram cometidos seis crimes desta modalidade.
Segundo a delegada da GCCO, Juliana Chiquito, existe uma alternância de criminosos nesse tipo de modalidade criminosa e que os membros vão se associando na medida em que as oportunidades aparecem.
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“Estamos verificando a participação desse grupo ou parte dele em outras ações com utilização de explosivo. A vida pregressa deles também será apurada. Vamos checar quais são os envolvimentos criminosos dessas pessoas, mas já sabemos que um deles tem participação no furto do CPA. É muito primário dizer que seria uma organização criminosa ou que existem dois ou mais grupos agindo na cidade. Eles se associam na medida das oportunidades que lhes chegam”, disse a delegada.
De acordo com o delegado da GCCO, Frederico Murta, dois grupos especializados em furtos a caixas eletrônicos foram presos em três dias, totalizando 12 pessoas detidas por essa pratica criminosa. “Na semana passada, impedimos a ação de indivíduos no interior do Estado. Então, o monitoramento é constante e as respostas serão dadas no decorrer do nosso trabalho”, ressaltou o delegado.
Explosão no CPA
Desde o primeiro momento do atendimento da ocorrência, a GCCO com informações coletadas no local do fato e o serviço de inteligência da unidade iniciaram diligências para identificar e prender a organização criminosa. A primeira parte do grupo, foi localiza uma residência no Residencial Buriti, em Cuiabá.
De acordo com Juliana, no local os criminosos se reuniram antes e pós furto. Lá, a gerência apreendeu roupas, capacetes e instrumentos utilizados na ação criminosa. “As roupas estavam sujas com uma tinta, do mecanismo de entintamento que consta no caixa eletrônico do banco”, disse.
Por meio da vigilância realizado no local foi possível flagrar a chegada de quatro indivíduos na residência. “Eles apresentaram indícios de envolvimento na ação criminosa”, completou Chiquito.
Após as entrevistas com os indivíduos, os policiais localizaram uma residência no bairro Santa Amália, onde as cédulas provenientes do caixa eletrônico estavam sendo lavadas. Além disso, a casa apresentava vestígios nítidos da sujeira provocada pela tinta do caixa eletrônico. No local foi presa mais uma pessoa.
Um terceiro foi identificado no bairro Santa Inês. Na residência, um menor de idade e o seu irmão, maior de idade, foram detidos. Eles também estavam com drogas e arma de fogos. Ao todo, a GCCO conseguiu recuperar mais R$ 63 mil.
