O presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) e o governador Mauro Mendes (DEM) regulamentaram o esporte equestre, mas com normas e critérios para a realização de provas com animais. Além disso, o esporte se torna patrimônio cultural brasileiro.
Em Mato Grosso, o projeto de lei foi apresentado pelo deputado Dilmar Dal Bosco (DEM). Provas como montarias; provas de laço; apartação; bulldog; provas de rédeas; provas dos três tambores, team penning e work penning; paleteadas; outras provas típicas, tais como queima do alho e concurso do berrante, bem como apresentações folclóricas e de músicas de raiz poderão ser realizadas de formas legais.
Neste ano, o Ministério Público Estadual (MPE) ‘barrou’ com uma ação na justiça uma das modalidades realizadas na 7ª Semana do Cavalo, no Haras Twin Brothers, o laço em dupla e técnico. O argumento, maus-tratos aos animais.
A decisão do MP gerou revolta aos amantes do esporte equestre que inclusive realizaram o maior protesto a cavalo que ocorreu em Mato Grosso. Cerca de 200 cavalos e mais de 100 veículos e um trio elétrico saíram do Haras Twin Brothers, no bairro Santa Rosa, rumo à Assembleia Legislativa e Ministério Público para defender o esporte com animais.
“Hoje acordamos com um sentimento de que chegou o período da colheita, plantamos trabalho, suor, raça e honestidade nesse ramo que tanto acreditamos, que é o meio equestre. Nossas lutas não foram em vão, e hoje tivemos o reconhecimento dos Governos Federais e Estaduais que no mesmo dia, 17 de setembro de 2019, sanciona a lei a favor do nosso esporte e sustento”, disse Marcos Póvoas, um dos proprietários do Haras Twin Brothers.