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Notícias / Política

02/11/2019 às 18:34

Ong Moral pedirá cassação de vereador acusado de assédio sexual

A mulher conta que ele começou a assediá-la, via WhatsApp, chamando-a para sair e enviado ‘nudes’ só de cueca.

Fernanda Leite

Ong Moral pedirá cassação de vereador acusado de assédio sexual

Foto: Assessoria

A ONG Moral vai entrar na próxima segunda-feira (4) com um pedido de cassação do mandato do vereador Adevair Cabral (PSDB), por causa das recentes denúncias sobre assédio sexual e importunação contra uma ex-servidora da Saúde e também por causa de uma investigação que corre na Polícia Civil sobre favorecimento da prostituição, e outra forma de exploração sexual de vulnerável.

No primeiro caso, a mulher  identificada por M.C.C., acusou o vereador e o servidor Gilson Guimarães de Souza, de assédio e importunação. Ela conta que o vereador começou a assediá-la, via WhatsApp, chamando-a para sair e enviado ‘nudes’ só de cueca.

“Vamos juntar as provas contra o vereador e pedir seu afastamento e cassação. Temos uma mulher que tem as provas e que sofreu assédio. Não é só vereador que vem descumprindo suas obrigações, a maioria dos vereadores não cumpre, por exemplo, a questão da CPI do Paletó, o vereador deveria ter sido cassado por quebra de decoro parlamentar por tentar atrapalhar a investigação contra o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que foi flagrado em vídeo recebendo maços de dinheiro entregues por Silvio Côrrea, ex-chefe de gabinete de Silval Barbosa e enfiando no paletó quando era deputado”, criticou Gilmar Brunetto, o Gauchinho, lembrando que ano passado já havia pedido afastamento do mesmo. 

Quanto a questão de favorecimento da prostituição, e outra forma de exploração sexual de vulnerável, existe uma denúncia anônima contra o tucano realizada em 2017, na ouvidoria do Ministério Público Estadual (MPE).

Além de Adevair,  também foi denunciado Jaburitã Francisco Nunes e o ‘Clube Aspe’ da Prefeitura de Cuiabá e foi aberta pelo vereador que inclusive, tomou conta do local. Ouvido pela reportagem, Advair conta que desconhece a acusação e considera estranho o fato aparecer somente agora.

Em contato com o Leiagora/LTV, o vereador disse conhecer o local por ser funcionário concursado da prefeitura e também o Jaburitã, que era a pessoa responsável pelo bar do clube.

“Não sabia de nada até o repórter me ligar para conta sobre esse assunto. É covardia que fizeram e nunca me falaram nada de uma denuncia que foi feita há mais  de 2 anos. Estou à disposição das investigações e vou lá para me apresentar. O clube é nosso [servidores] e está arrendado e o que ocorre por lá, não posso justificar. O Jaburitã também não sabe de nada quanto a esta denúncia anônima que é infundada porque não existem provas” justificou.

O clube está localizado em Várzea Grande, no bairro Guarita II. Na denúncia, o local é considerado pelo MP como ‘casa de prostituição'.
 
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