Sob discussões, os deputados estaduais aprovaram por 15 votos favoráveis e 8 contra, a dispensa de pauta para aprovação do projeto que prevê o aumento da alíquota dos servidores ativos e inativos de 11% para 14%. A apreciação do projeto deve ocorrer entre os dias 7,8 e 9 de janeiro.
O requerimento é do líder do governo Dilmar Dal’Bosco (DEM). “Temos a maioria dos estados que aprovaram no mesmo dia em que foi apresentado. Ele só altera em dois conceitos, trata da alíquota e dos aposentados. Não votamos o projeto, estamos construindo alterações para ser apresentados”, defendeu.
O democrata acrescentou ainda que a ideia era aprovar o projeto em primeira votação ainda neste ano. “A ideia era colocar a primeira votação neste mês, mas decidimos deixar para o ano que vem”, comentou.
Na proposta a ideia é taxar até quem ganha um salário. “Primeiro vamos discutir a da alíquota de 11% para 14% e que fique inseto até um salário, e fique para 2 salários mínimos”, comentou.
O deputado Ludio Cabral (PT), criticou a dispensa de pauta e cita que o projeto que precisa de tramitação. “Vai atingir 100 mil famílias no estado, precisa discutir sim esse projeto. É inaceitável a AL tratar um projeto desse jeito. Mendes não está preocupado com a Previdência”, comentou.
Na mesma linha, o petista Valdir Barranco também criticou o projeto. “Para que tanta pressa se tem até julho para vota? Mendes é mais cruel que Jair Bolsonaro por estar taxando os servidores, os mais pobres, aposentados e pensionistas”, disparou.