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Notícias / Política

16/01/2020 às 11:30

'Ações contra Selma queimaram a imagem de Fávaro', avalia Galvan

Pré-candidato declarado para a disputa ao Senado, Galvan ressaltou que, apesar de Fávaro ser um dos representantes do agro, nessa disputa para eleição suplementar o social-democrata pode sentir a perda de sua força

Luana Valentim

'Ações contra Selma queimaram a imagem de Fávaro', avalia Galvan

Foto: Leiagora

O presidente da Aprosoja Antônio Galvan (PDT) declarou na manhã desta quinta-feira (16) que acredita que a imagem do ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD) ficou queimada após ter impetrado na justiça diversas ações que acabaram resultando na cassação do mandato da senadora Selma Arruda (Podemos).

Pré-candidato declarado para a disputa ao Senado, Galvan ressaltou que, apesar de Fávaro ser um dos representantes do agro, nessa disputa para eleição suplementar o social-democrata pode sentir a perda de sua força, pois muitos produtores votaram em Selma.

“Com a queima na imagem de Fávaro, fortalece os demais pré-candidatos ao Senado que representam o agronegócio. Porque mesmo pessoas que não votaram na Selma, não concordaram com isso tudo. Então eu não acredito que ele [Fávaro] repita essa votação. Porque acho que terão muitos candidatos para uma vaga só e não haverá um segundo voto que pesava muito, pois eram dois candidatos e acredito que ele não precisará também de todos os votos que fez para se eleger senador, acredito que ao menos meia dúzia deva vir aí”, afirmou.

Para Galvan, nessa eleição suplementar, o senador será eleito com bem menos votos do que o conquistado por Fávaro no último pleito, que ficou em 3º lugar. Ainda pontuou que, normalmente, são poucos os eleitores que vão às urnas em uma eleição excepcional como essa. Ele citou o exemplo de Tocantins em que apenas 40% dos eleitores compareceram nas urnas em uma eleição suplementar para escolher um novo governador.

Analisando o mandato de Fávaro enquanto vice-governador de Pedro Taques (PSDB), Galvan disse que o social-democrata tentou fazer a representação do agronegócio no Executivo, mas foi barrado pelo gestor.

“Vice, quando o chefe maior não quer dar a chance para ele, não faz nada também. Então como a gente fala, quando não tem a concordância do chefe, o vice mais atrapalha do que ajuda. O que a gente percebeu é que o Taques deu muita pouca para o Fávaro demonstrar o que poderia vir a acontecer”, disparou.

O pedetista analisou que Fávaro deveria ter deixado o seu mandato de vice muito antes se estivesse sendo muito pressionado e não tivesse permissão para agir dentro do governo, no entanto, o social-democrata só renunciou do cargo próximo ao final do mandato.
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