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28/01/2020 às 12:48

Fazer sexo com frequência pode adiar a menopausa, diz estudo

Segundo pesquisadores da Universidade College London, mulheres que transam pelo menos uma vez por semana têm 28% menos chances de entrar na menopausa precocemente

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Fazer sexo com frequência pode adiar a menopausa, diz estudo

Foto: Reprodução da internet

Um estudo realizado por pesquisadores da University College London, na Inglaterra, concluiu que mulheres entre 40 e 50 anos que fazem sexo com mais frequência podem ter a menopausa adiada. O resultado foi publicado no periódico científico Royal Society Open Science no início deste mês. 

A pesquisa acompanhou cerca de três mil voluntárias por 10 anos. Segundo o trabalho, as mulheres que transam ao menos uma vez por semana têm 28% menos chances de entrar na menopausa precocemente. 

De acordo com o estudo, o corpo entenderia que há possibilidade de engravidar e adiaria a interrupção das funções reprodutivas. A pesquisa considerou "sexo" não só penetração, mas também sexo oral e a masturbação. 


"Se uma mulher tem poucas relações sexuais ou elas são pouco frequentes, quando se aproximar dos 40 anos, seu corpo não receberá os sinais físicos de uma eventual gravidez", afirmaram Megan Arnot e Ruth Mace, cientistas da University College London e autoras da pesquisa.

Ou seja, segundo as especialistas, quando uma mulher não faz sexo, seu corpo entende que não há chances de ela engravidar e "decide" parar de investir energia na ovulação. Em vez disso, seu corpo poderia investir energia em outra coisa, como cuidar da família. Essa teoria é chamada de "Hipótese da Avó".

"Em uma perspectiva de maximização da forma física, o corpo da mulher poderia investir mais energia no cuidado da família do que na ovulação", explica o estudo.

A correlação entre a frequência das relações sexuais e o começo da menopausa é inegável, segundo as pesquisadoras. Como todas as relações declaradas eram heterossexuais, não se sabe se em casais lésbicos o efeito seria o mesmo. 

"Obviamente, a menopausa é uma inevitabilidade para as mulheres e não há intervenção comportamental que impeça a interrupção da reprodução. No entanto, esses resultados são uma indicação inicial de que o tempo da menopausa pode ser adaptativo em resposta ao comportamento sexual", completa o texto.

Como foi feita a pesquisa

Consta no estudo que pesquisas anteriores já procuravam entender por que mulheres casadas chegam à menopausa mais tarde do que solteiras e divorciadas, mas mencionavam a influência dos feromônios masculinos - substâncias químicas naturais do reino animal que atraem o sexo oposto.

Para tentar confirmar isso, Arnot e Mace examinaram os dados de quase 3 mil mulheres nos Estados Unidos, selecionadas em 1996 e 1997 para participar de um estudo sobre saúde ao longo de várias décadas. O projeto permitiu acompanhar as mudanças - tanto biológicas, como psicológicas - ocorridas simultaneamente à menopausa.

A idade média das participantes era de 46 anos. Nenhuma tinha deixado de menstruar, mas menos da metade estava na pré-menopausa, com sintomas menores que começavam a aparecer. Durante a década seguinte, 45% delas tiveram uma menopausa natural, em média aos 52 anos de idade.

Não se observou, porém, nenhum vínculo entre a presença contínua de homens e os sinais químicos subliminares que eles poderiam emitir. 

"Não encontramos nenhuma prova para a hipótese dos feromônios", apontaram as especialistas. 

 
Por Gauchazh
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