Ao que parece o racha no PSDB não envolve apenas a eleição municipal de outubro deste ano. Um pesquisa contratada pelo partido causou ainda mais indefinição na agremiação no que tange a eleição suplementar ao Senado Federal que ocorre em 26 de abril.
Isto porque, o levantamento apontou um “empate técnico” entre os dois nomes que se colocaram à disposição para a disputa. Trata-se do ex-governador Pedro Taques e do ex-deputado federal Nilson Leitão.
Até o final do ano passado, o ex-parlamentar era o nome da legenda para a disputa. No entanto, o ex-chefe do Executivo Estadual também demonstrou interesse em participar da eleição, o que gerou certa indisposição nos correligionário, principalmente com Leitão.
Antes de colocar o seu nome como pré-candidato no partido, o ex-deputado procurou Taques para conversar sobre o assunto, e saber das suas intenções para o pleito. Na oportunidade, Leitão afirma que o ex-governador o garantiu que não tinha qualquer interesse em disputar a eleição.
Taques e Leitão disputaram na mesma chapa as eleições de 2018, e ambos saíram derrotados. O ex-governador tentou a reeleição e acabou na terceira colocação com 271,9 mil votos. Já Leitão, tentou uma cadeira no Senado Federal e ficou em quinto lugar com 330,430 mil votos.
Acontece que, além da pesquisa ter apontado um empate entre dois, ela ainda mostrou que existe um outro nome acima deles, que pontuou mais que todos em todos os cenários pesquisados. Trata-se do ex-governador Julio Campos (DEM).
Desta forma, como o PSDB passou a integrar a base de sustentação do atual governador Mauro Mendes (DEM), também não está descartada a possibilidade de vir apoiar Campos na disputa.
