Impactos econômicos causados pelo novo coronavírus começam a causar seus primeiros efeitos na bovinocultura mato-grossense. Nesse período de isolamento social, as vendas da proteína bovina já somam uma queda de aproximadamente de 40%. A redução foi causada pelo fechamento de vários estabelecimentos comerciais, responsáveis por comprar uma grande quantidade de carne.
Com a redução, o consumo ficou em apenas 35% do total que normalmente é vendido. Isso porque 75% da carne mato-grossense fica no mercado brasileiro. O restante é destinado ao exterior.
O presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Oswaldo Ribeiro explica que o impacto foi causado pela pausa nos trabalhos das churrascarias, restaurantes e bares. “Os grandes compradores fecharam”, relata.
Segundo ele, “a curto prazo as expectativas são de boas vendas no dia das Mães. Depois, com a volta dos frigoríficos que estão em férias coletivas, a produção vai aumentar e as compras também, com isso, a tendência dos preços é de melhorar um pouco”, avalia.
Quanto ao mercado internacional, Oswaldo diz que “de março para cá o oriente começou a se recuperar”. Isso porque depois que a pandemia começou a alcançar grande parte dos países importadores de carne, o ritmo das vendas desacelerou. “Tanto que o mercado da China e Hong Kong respondem por 52% das exportações de carne do Brasil”. São eles que de certa forma tem sustentado as exportações estadual.
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