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06/05/2020 às 12:00

Aulas no Estado devem retornar no mês de junho, de forma gradativa; Seduc monta calendário

Plano de retorno, como redução de alunos em sala e distribuição de EPIs, é discutido

Camilla Zeni

Aulas no Estado devem retornar no mês de junho, de forma gradativa; Seduc monta calendário

Foto: Tchélo Figueiredo/Secom

Em todo Mato Grosso, pelo menos 380 mil alunos, que compõem a rede estadual de ensino, aguardam decisão da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) para retornarem às salas de aula. Segundo previsão da secretária Marioneide Kliemaschewsk, essa volta das atividades deve acontecer até o início de junho.

Em reunião com deputados estaduais na Assembleia Legislativa nessa terça-feira (5), Marioneide discutiu a criação de um calendário para retorno gradativo das atividades escolares. Essa medida já foi anunciada pela Prefeitura de Cuiabá, por exemplo, que separou em três datas a movimentação dos estudantes.

Conforme a secretária da Pasta, o governo ainda se organiza para promover um retorno seguro aos estudantes, e apenas após o planejamento estratégico definido é que as datas de retorno serão acertadas.

“Estamos pensando em inúmeras situações e buscando uma reorganização dentro das unidades com atividades presenciais e não presenciais, e uma série de orientações que serão encaminhadas às escolas”, comentou a secretária, após a reunião com deputados. 

Entre as estratégias adotadas está a disponibilização de equipamentos de segurança aos professores. A Seduc também estuda a possibilidade de reduzir a quantidade alunos em sala de aula. 

No âmbito da Assembleia, um comitê foi criado, com a participação do Ministério Público, Tribunal de Contas e Associação Mato-grossense dos Municípios, para debater o retorno das atividades e firmar um calendário.

Aulas suspensas
Em Mato Grosso as aulas estão suspensas desde o dia 23 de março, quando estava previsto o retorno das atividades em quase metade das escolas da rede estadual. O atraso no calendário se deu em razão de uma greve de professores realizada em 2019, e que teve duração de mais de 70 dias. Ela é considerada a maior greve da educação da última década.

O problema da suspensão das aulas, porém, esbarra na falta de contratação dos professores interinos, que anualmente aguardam o período para firmar seus contratos de trabalho. 

Segundo deputados da Assembleia Legislativa, cerca de seis mil profissionais teriam sido prejudicados com a suspensão das atividades, ficando, consequentemente, sem salários. Esse assunto também foi debatido na reunião e é tema de projeto de lei na Assembleia. Saiba mais aqui.
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