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Notícias / Agro e Economia

08/06/2020 às 15:16

Exportações de carne bovina brasileira cresceram 21% em maio

Os envios da carne in natura e processada para a China aumentou 48.1% de abril para março deste ano

Leiagora

Exportações de carne bovina brasileira cresceram 21% em maio

Foto: Divulgação/ANPR

Com os chineses aumentando suas aquisições de 80 mil toneladas em abril para 118,5 mil toneladas em maio, o volume dos envios da carne bovina brasileira cresceu 21% em maio. Em receita, o aumento foi de 35%, na comparação com o mesmo mês do ano passado. As informações são da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), que compilou os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Segundo a entidade, durante o mês de maio o Brasil exportou pouco mais de 183 mil toneladas contra 151,2 mil toneladas em maio de 2019. Na comparação do mesmo período, em receitas, o salto foi de US$ 577,8 milhões em 2019 para US$ 780,1 milhões em 2020. Montante que representa um aumento de 35% no valor arrecadado, no comparativo anual.

Com isso, o acumulado nos primeiros cinco meses do ano já apresenta uma variação positiva de 5% no volume total de carne bovina exportada, saindo de 695,1 mil toneladas em 2019 para 732,8 mil toneladas em 2020. Nas receitas, a variação é ainda maior, saindo de US$ 2,6 bilhões no ano passado para US$ 3,1 bilhões em 2020, alta de 23%.

Em maio, a participação da China nas exportações brasileiras do produto alcançou a 56,5% do total, somando-se as entradas pelo continente, com 39,3% e as entradas por Hong Kong, de 17,2%, diz a Abrafrigo. Ainda em maio, a movimentação chinesa pelo continente subiu 128,4% enquanto a realizada por Hong Kong caiu 13,5% em relação a maio de 2019.

Entre os 20 maiores compradores da carne bovina brasileira, o Chile diminuiu suas importações nos cinco primeiros meses do ano de 40,5 mil toneladas em 2019 para 30,2 mil toneladas em 2020, queda de 25,5%. No mesmo período, o Egito reduziu suas compras de 60,7 mil toneladas para 39,2 mil toneladas, diminuição de 35,4% e os Emirados Árabes de 40,6 mil toneladas para 17 mil toneladas, perda de 58%.

Elevaram suas aquisições, além da China, Rússia, de 24,9 mil toneladas para 29,5 mil toneladas, crescimento de 18% e Arábia Saudita, de 17 mil toneladas para 21,2 mil toneladas, aumento de 24,8%. Até o final de maio, segundo a Abrafrigo, 76 países ampliaram suas importações do Brasil, enquanto que 81 reduziram suas compras.
Assessoria
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