O atual presidente da câmara de Cuiabá, Misael Galvão (PTB), não ganhou a reeleição, mas ficou com uma dívida de R$ 75.202,15, referente a gastos com a campanha. O vereador que foi um dos principais defensores do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), não conseguiu votos suficientes para se manter no cargo.
De acordo com a prestação de contas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele recebeu R$99.100 para investir em sua campanha de reeleição, contudo, seus gastos foram além do valor recebido, totalizando R$174.302,15.
O presidente da Associação do Shopping Popular de Cuiabá, Sivaldo Francisco de Oliveira, foi o que mais contribuiu para a sua candidatura, doando R$18.300. A terceira maior doação veio do secretário de Transparência e Controle Interno de Cuiabá, Jonatas Jovino Pulquerio, que destinou R$12.500 para a campanha do presidente da câmara.
Outra doação que merece destaque foi feita por Rafael Leepkaln Capuzzo, que investiu R$11 mil na campanha do vereador. Vale lembrar que ele foi o coordenador financeiro de Misael na eleição de 2016. Pleito que resultou em uma ação em que os dois se tornaram réus por caixa dois e falsidade ideológica.
Além de Misael Galvão, outros oito vereadores da base do Emanuel não foram eleitos, contudo, o presidente da câmara foi o único que gastou mais do que recebeu para fazer a campanha.
Toninho de Souza, Ricardo Saad, Adilson Levante, Luis Claudio, Dr. Xavier, Justino Malheiros, Orivaldo da Farmácia e Vinicyus Hugueney, foram os vereadores da base que não conseguiram a reeleição.
