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Notícias / Agro e Economia

07/12/2020 às 12:25

Pequenos produtores aprendem a usar computador em reserva extrativista de MT

De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Aripuanã, Djalma Miranda de Melo, a capacitação contribui para a melhoria da economia local.

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Pequenos produtores aprendem a usar computador em reserva extrativista de MT

Foto: Assessoria

A última reserva extrativista de Mato Grosso sobrevive às margens dos Rios Guariba e Roosevelt em Aripuanã (950 km de Cuiabá). Em uma das comunidades, a São Lourenço, moram 95 famílias, pequenos produtores rurais que desenvolvem o cultivo da farinha de mandioca d'água. Mas em novembro, os agricultores trocaram o campo pela escola e aprenderam a usar outra ferramenta: o computador.

Ministrado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT), o treinamento Inclusão Digital Rural ensinou aos ribeirinhos um pouco da tecnologia. Segundo o presidente da associação de moradores Ailton Pereira dos Santos, foi após um curso do Senar-MT há oito anos que a comunidade adquiriu conhecimento para ampliar a produção de farinha. Com os novos aprendizados em informática, a expectativa é melhorar ainda mais.

"Depois do curso de farinha, a comunidade conseguiu agregar valor e está expandindo a produção. Em Aripuanã, temos a demanda de mais de 1.000 kg de farinha por mês. A informática vai nos ajudar a comercializar o alimento que a gente produz e ter uma comunicação direta com o consumidor final", destaca.

De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Aripuanã, Djalma Miranda de Melo, a capacitação contribui para a melhoria da economia local. "Procuramos disponibilizar cursos que eles se interessem e os ajudem na preparação da lavoura. Trazemos palestras para fortalecer a agricultura local e com isso construímos um alicerce".

A Comunidade São Lourenço, integrante da Reserva Extrativista Guariba Roosevelt é localizada a 160km de Aripuanã e o único meio para chegar ao local é por barco. Para o instrutor credenciado junto ao Senar-MT, Késio Alex Medeiros, ministrar o curso na comunidade mostrou que a distância não é problema para a disseminação do conhecimento. "Nunca fez tanto sentido a frase 'estamos em todos os lugares' e foi uma grande satisfação levar esse aprendizado."

Desafios - A capacitação aos ribeirinhos foi possível devido a parceria entre o Senar-MT, o Sindicato Rural de Aripuanã, a Mineradora Nexa - Projeto Aripuanã e o Projeto Pacto das Águas, entidade que apoia o desenvolvimento social e econômico de comunidades ao noroeste de Mato Grosso.

De acordo com Emerson de Oliveira Jesus, coordenador técnico de projetos do Pacto das Águas, os cursos trazem desenvolvimento aos moradores. "O objetivo é fortalecer a agricultura familiar e incentivar a inclusão em políticas públicas. E, nós acreditamos que a inclusão digital seja uma delas".
 
Assessoria Senar-MT
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