Com o objetivo de complementar a estratégia de vacinação, feita pela saúde pública, o Serviço Social da Indústria (Sesi) está montando uma estratégia de vacinação para os profissionais das indústrias brasileira, relata o presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Gustavo de Oliveira.
Segundo ele, a estratégia de vacinação e a imunização desses profissionais é primordial para a manutenção da operação das plantas industriais. Adiantou que a ideia é que neste ano, “tendo um pouco mais de conhecimento sobre a epidemia, tratamentos disponíveis e a eficácia deles, os setores produtivos possam se organizar para oferecer um pouco mais de segurança aos seus trabalhadores e clientes”.
Práticas que em sua avaliação pode contribuir para que não ocorra um novo lockdown, “que era a única medida possível, diante de um cenário de total desconhecimento sobre a doença e sobre as terapias disponíveis”.
Gustavo comenta que hoje temos mais conhecimento sobre o comportamento da doença, e em que fase ela está. O que facilita o tratamento e auxilia no monitoramento do quadro de saúde do infectado. Por isso, ele avalia que esse controle ajuda muito a evitar que o lockdown seja adotado.
Ainda comenta que na Europa, o lockdown “vem sendo adotado porque há uma cultura muito forte de grande mobilidade em algumas épocas do ano”. Ressaltou que isso ocorreu aqui no Brasil nessas férias de final de ano, e o governo não optou por essa medida por entender que o caso não estava tão grave quanto na Europa. “As autoridades brasileiras não determinaram nenhuma estratégia e a gente entende que daqui para frente o cenário é de mais normalidade de deslocamento e de cenários de contágio”, observa.
