Em decisão unânime, a diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou neste domingo (17) o uso emergencial da Coronavac e Universidade de Oxford, vacinas contra a covid-19. A reunião que discutiu o tema durou cerca de 5 horas.
Assim como no caso da CoronaVac, os técnicos da Anvisa recomendaram o monitoramento de incertezas e a reavaliação periódica da vacina de Oxford. O gerente de Medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes, citou duas incertezas que precisarão de acompanhamento: baixo número de idosos testados e diferenças entre o banco de semente de vírus da AstraZeneca e do Instituto Serum, laboratório da Índia.
A Anvisa já marcou uma inspeção de “boas práticas clínicas” para o próximo dia 25, para avaliar dados pendentes sobre a vacina.
Apesar disso, Gustavo Mendes disse que recomenda o uso devido à pandemia, aumento de casos e ausência de terapia contra a covid-19.
A eficácia geral da Coronavac é de 50,39% e da Oxford de 70,42%. O uso emergencial das vacinas pode ser autorizado mesmo com estudos em andamento. A premissa é de que o risco-benefício seja favorável.
Com informações do Estadão Coteúdo