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Notícias / Polícia

17/02/2021 às 12:30

Quadrilha de roubos em lojas era comandada por presos da PCE

A participação de funcionários também é investigada, assim como a polícia ainda busca os receptadores da mercadoria roubada

Luzia Araújo

Quadrilha de roubos em lojas era comandada por presos da PCE

Foto: Leiagora

Os roubos em lojas de eletrodomésticos têm sido comandando por uma quadrilha organizada e controlada por presos que estão cumprindo pena na Penitenciária Central do Estado (PCE), onde foram cumpridos mandados de prisão e busca e apreensão, na manhã desta quarta-feira (17), durante a Operação Distrust. A participação de funcionários das lojas também é investigada.

“No início das investigações tínhamos informações de que funcionários das empresas estariam passando informando quando as cargas de celulares chegavam nas lojas. Até o momento não confirmamos, mas as investigações continuam para validar ou não isso”, explicou o delegado Guilherme Bertoli, da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos – DERF de Cuiabá.

Bertoli informou ainda que as investigações continuarão para identificar os receptadores dos produtos roubados pela associação criminosa. Ao todo foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão e 10 mandados de prisão, sendo 4 na Penitenciária Central do Estado (PCE). A
penas 2 pessoas ainda não foram presas. 

De acordo com o delegado, as investigações sobre a quadrilha iniciaram no mês de março do ano passado, resultando na identificação de 20 roubos praticados pelo grupo. “Ela é uma associação criminosa qualificada porque eles se uniram de forma permanente afim de praticar o crime de roubo a lojas que comercializam eletroeletrônicos”.

Martinello e Americanas foram alguns alvos do grupo. Os roubos geraram um prejuízo de R$ 1 milhão para as empresas com a subtração de celulares e tablets, afirmou Bertoli. 

O delegado Henrique Trevisan disse que a ação de hoje foi apenas a 1ª fase da operação. "Nesta fase vamos obter inúmeras provas, que serão analisadas para continuarmos as investigações e descobrirmos se o grupo cometeu outros crimes, além dos 20 já identificados", disse o delegado completando que todos os aparelhos roubados eram colocados de volta no mercado para obter valores para fomentar o grupo.   
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