A investigação referente ao assassinato da empresária Rosimeire Soares Perin, de 52 anos, encontrada morta na tarde desta quinta-feira (18), aponta para o envolvimento direto do dono de um lava jato em Várzea Grande, além da possível participação de pelo menos mais duas pessoas. A polícia também ouve um ex-marido da vítima, que poderia ter ligação com o crime.
De acordo com o que foi apurado até o momento, Rosimeire era dona de uma empresa de sorvete, que fechou. Por isso, ela decidiu vender os maquinários, anunciando-os na rede social.
Rosimeire teria marcado encontro com um possível comprador em Várzea Grande, e seguido com o suspeito até um lava jato. Nesse local, a polícia encontrou seu veículo, após seu desaparecimento.
O dono do lava jato, identificado como Jefferson Rodrigues da Silva, de 33 anos, relatou à polícia que teria presenciado a negociação e viu Rosimeire sair com o rapaz, chamado Pedrinho, que ainda não foi localizado.
Pedrinho, por sua vez, já teria retornado ao espaço com Rosimeire morta no porta-malas do carro. Jefferson, então, teria ajudado o acusado a desovar o corpo na região da Passagem da Conceição.
Já em diligência na kitinet de Jefferson, localizada no bairro Jardim Paula I, em Várzea Grande, foram encontradas marcas de sangue, um brinco que supostamente seria da vítima, e outros indícios de que a mulher teria sido morta no local.
Um adolescente que trabalha no lava jato está sendo ouvido pela polícia, assim como o ex-marido da vítima. Entretanto, o delegado responsável pelo caso, Fausto Freitas, da Delegacia de Homicídios, prefere não adiantar detalhes da investigação. Para ele, ainda é prematuro afirmar a participação de outras pessoas no crime.
Jefferson foi levado pela Polícia Militar, responsável por localizar o carro e prender o suspeito, para o Cisc do Parques do Lago. Ele deverá ser encaminhado à Delegacia de Homicídios para interrogatório ainda nesta quinta-feira (18).
Outras testemunhas também deverão ser chamadas nos próximos dias para depor sobre o crime.
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