Durante a prisão de um rapaz de 19 anos por violência doméstica, na noite dessa sexta-feira (19), policiais do Grupo de Apoio (GAp) do 1º Batalhão de Polícia Militar descobriram que na casa dele funcionava uma central de distribuição de droga. A situação ocorreu no bairro Areão, em Cuiabá.
No local foram encontrados 23 tabletes de maconha Skank, considerada superpotente, além de um caderno com a contabilidade do tráfico e nomes de compradores, uma balança de precisão, papel filme e R$ 45 em espécie.
Inicialmente, os policiais receberem uma chamada de agressão com cárcere privado. Quando chegaram ao local encontraram a vítima, ex-mulher do suspeito, do lado de fora da casa, com uma criança de colo.
A mulher relatou que conviveu com o suspeito por um ano e meio, com quem tem um filho, hoje com cinco meses. Ela sofreu agressões durante a gestação, mas manteve o relacionamento. Após o nascimento do filho, moraram juntos por um mês, mas novamente houve situação de agressão física e então decidiu terminar.
Ao levar o filho para vê-lo, foi agredida e mantida trancada na casa. Essa não seria a primeira vez. Aos policiais, a vítima relatou que todas as vezes que procurou o suspeito para ele ver o filho, acabou agredida.
Ela estava na casa do ex-companheiro desde o dia anterior e durante o tempo em que foi mantida lá, sofreu diversas formas de agressão, como socos, tentativas de sufocamento e chegou a ser arrastada pelos cabelos ao tentar fugir. A vítima disse ainda que só conseguiu deixar o local e pedir socorro no momento em que o suspeito recebeu uma visita.
Conforme a narrativa da equipe do GAp, mesmo durante a prisão, enquanto estava sendo contido pelos policiais, o suspeito continuou ameaçando a ex-namorada de agressão e morte.
Já na busca pessoal, os policiais encontraram uma porção de substância análoga à maconha com o suspeito. Ao receber voz de prisão, ele entrou para a residência e foi acompanhado pela equipe, que após uso de força conseguiu algemá-lo.
Uma varredura foi feita na casa e os tabletes de substância análoga à maconha foram encontrados dentro de um saco de lixo, num canto no quintal. Já os demais materiais se encontravam em um cômodo da parte interna da moradia.
O suspeito relatou aos policiais que a maconha veio do Paraguai e que havia adquirido o carregamento por R$ 20 mil e que estava vendendo cada tablete por R$ 5 mil, somando R$ 115 mil. Ele deve responder criminalmente por violência doméstica, cárceres privado, ameaças de morte e tráfico de droga.
Com informações da PMMT
Clique aqui, entre na comunidade de WhatsApp do Leiagora e receba notícias em tempo real.
Siga-nos no Twitter e acompanhe as notícias em primeira mão.
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços. Ao utilizar nosso site, você concorda com tal monitoramento. Para mais informações, consulte nossa Política de Privacidade.