O churrasco que antes unia, agora virou motivo de rivalidade. A cervejaria Heineken anunciou no sábado (20) que aderiu ao Dia Mundial Sem Carne, uma iniciativa criada pela ONG americana Farm e que é promovida desde 1985, em defesa de animais. O marketing incomodou, e muito, o setor ruralista, que agora propõe o “Churrasco sem Heineken”.
A repercussão foi tamanha que levou a Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raças (Febrac) a sugerir aos associados, parceiros, pecuaristas e amigos a adesão ao “Churrasco sem Heineken”.
Em Mato Grosso, a Associação dos Criadores de Nelore (ACNMT) emitiu nota de repúdio à campanha da cervejaria. “Com esta campanha, a empresa demonstra total desrespeito e desconsideração à pecuária brasileira que é motivo de orgulho por ser a primeira pecuária comercial do mundo, com um rebanho de mais de 215 milhões de animais e 80% da raça Nelore”, afirma a diretoria da associação, em nota divulgada nesta segunda-feira (22).
A associação argumenta que, mesmo em meio à pandemia, o setor da pecuária foi o único dos três grandes setores da economia (serviços e indústria) que cresceu em 2020, conforme dados recentes do IBGE, mantendo assim empregos e renda à população.
A nota cita, ainda, que Mato Grosso tem o maior rebanho do país com mais de 30 milhões de animais e é referência como produtor de alimentos para o Brasil e o mundo. Por fim, a ACNMT adere à sugestão da Federação.
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