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18/04/2021 às 09:11

Sorriso registrou 234 casos de dengue no primeiro trimestre de 2021

Prefeitura pede apoio da população para reduzir a proliferação dos mosquitos

Leiagora

Sorriso registrou 234 casos de dengue no primeiro trimestre de 2021

Foto: Reprodução

Calor, chuva... e muitos hóspedes indesejados pelos sorrisenses, justamente aquele que faz um zunido cansativo e que pode ter uma picada mortal. E se você relacionou essa apresentação ao Aedes aegypti, vetor de doenças como a dengue, Zika e Chicungunya, está correto, pois só nos três primeiros meses do ano (janeiro, fevereiro e março), 234 casos de dengue foram confirmados em Sorriso. Destes, 21 com sinais de alarme, quando há sintomas como dor abdominal intensa, vômito constante, dentre outros e que levam a internações.

Um caso foi grave, quando ocorre reação mais drástica do organismo ao vírus da dengue, com sintomas como alteração dos batimentos cardíacos, vômitos persistentes e sangramentos, que podem ser nos olhos, gengiva, ouvidos e/ou nariz.

O coordenador de Vigilância Ambiental, Júnior Antônio de Barros, pontua que em relação ao mesmo período de 2020, neste ano Sorriso registrou 156 casos a menos – em 2020 foram 390 de janeiro a março; contudo, são cinco casos a mais de dengue com sinais de alerta e um de dengue grave.

No mesmo período de 2020, foram 16 registros de dengue com sinais de alerta e nenhum grave. “Esse aumento de casos com sintomas mais graves tem nos preocupado muito”, pontua Júnior. “Por isso, salientamos mais uma vez a importância da população nos auxiliar mantendo os ambientes limpos”, frisa.

Júnior acrescenta que o cuidado para evitar criadouros do Aedes aegypti, é uma preocupação constante da Secretaria de Saúde e Saneamento. “Estamos atentos o ano todo e não somente nos meses chuvosos; precisamos que a população também compactue com isso e nos auxilie tanto na época de chuvas quanto de estiagem”, diz.

O coordenador salienta que hoje os bairros com maior índice larvário são o Jardim Carolina, São José, Benjamin Raizer, Taiamã, Pinheiros I e II e Santa Maria I e II, todos com índice larvário acima de 8%. O recomendado pelo Ministério da Saúde é que esse fator fique em torno de 1%.

“Nesses pontos estamos encontrando o maior índice larvário, porém destacamos que toda a população, independente do bairro, precisa estar atenta e manter quintal, calhas e terrenos baldios limpos, evitando criadouros não só de Aedes, mas de vários outros espécimes peçonhentos”, pontua.

Entre os principais pontos com larvas, estão as plantas. “Registramos muitas larvas em vasos de flores”, alerta Júnior. Por isso, a equipe solicita que os moradores mantenham os pratos de vasos de flores com areia. “E verifiquem qualquer recipiente, grande ou pequeno, que possa acumular líquido”, lembra o coordenador. Em condições ambientais favoráveis, após a eclosão do ovo, o desenvolvimento do mosquito até a forma adulta pode levar um período de 10 dias. Por isso, a eliminação de criadouros deve ser realizada pelo menos uma vez por semana: assim, o ciclo de vida do mosquito será interrompido.

Hoje, 35 agentes de combate à endemias atuam no Departamento de Vigilância, 31 deles diretamente à campo. “Mas lembramos a todos que cada um é responsável pelo seu lar; então é essencial que uma vez por semana verifiquem recipientes, calhas, plantas, cisternas, etc., e que toda a população nos auxilie não descartando lixo a céu aberto, pois muito desse lixo acaba entupindo bueiros e servindo como o criadouro ideal para todo tipo de mosquitos e de animais peçonhentos”, aponta.

Uso de inseticida

Júnior pontua que o Departamento tem recebido várias solicitações dos moradores para a aplicação de inseticida devido à grande quantidade de mosquitos na área urbana do município. Porém, o coordenador destaca que há critérios para a aplicação do inseticida. Geralmente, o produto é enviado pelo Ministério da Saúde e só pode ser aplicado quando há ou notificação de caso suspeito ou a confirmação de caso. Sem a notificação não há como aplicar o veneno, pois não haverá a reposição da quantia usada por parte do MS. O coordenador pontua ainda que “o veneno mata apenas o mosquito que estiver voando; ele não elimina mosquitos pousados ou as larvas. Então, a melhor recomendação é a eliminação, mantendo tudo limpo”, explica.

O coordenador completa ainda que quando há confirmação de ou suspeitas de casos de dengue, o inseticida é imediatamente aplicado em todo o quarteirão do local de suspeita ou confirmação.

 
Assessoria
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