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18/04/2021 às 10:22

Novos advogados de Monique dizem que ela foi agredida por Dr. Jairinho

Defesa da mãe do menino Henry Borel pediu à polícia para que ela seja ouvida novamente pelos investigadores. Segundo advogados, professora teria fatos novos para contar aos policiais.

Do G1

Novos advogados de Monique dizem que ela foi agredida por Dr. Jairinho

Foto: Reprodução

A nova defesa de Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, diz que ela sofria violência física do vereador Dr. Jairinho. Os advogados querem que ela preste um novo depoimento à polícia.

Segundo eles, há precedente para ela ser ouvida novamente, porque outras testemunhas também prestaram um segundo depoimento à polícia.

Monique está presa no Instituto Penal Ismael Sirieiro, em Niterói, na Região Metropolitana do RJ. O G1 obteve fotos de registro de entrada de Monique e de Dr. Jairinho no sistema penitenciário do Rio.

Na quarta-feira (14), os novos advogados de Monique realizaram o primeiro pedido de novo depoimento. A polícia ainda não respondeu se convocará a mãe de Henry para depor novamente.

"O delegado Henrique (Damasceno) vai analisar se é necessário ou não uma nova oitiva da Monique para poder apresentar seu relatório final. Isso vai ser decidido provavelmente na semana que vem, mas nossa expectativa é de encerrar esse inquérito dentro de pouco tempo porque nós julgamos termos conseguido colher provas muito contundentes, mais que suficientes pra que isso seja levado a Justiça", afirmou o delegado Antenor Lopes, diretor de Polícia da Capital do Rio.

Henry Borel morreu em 8 de março. No último dia 8, Jairinho e Monique foram presos por suspeita de serem os responsáveis pela morte do menino.

A nota dos advogados de Monique:

"Dentro do objetivo de atuar com a verdade, a defesa da Sra. Monique Medeiros, insiste na necessidade da sua nova audição pelo senhor delegado de polícia que preside o inquérito e faz um público apelo, para a referida autoridade policial, neste sentido. Se várias pessoas foram ouvidas novamente, não tem sentido deixar de ouvir Monique. Logo ela que tanto tem a esclarecer. Não crê a defesa que exista algum motivo oculto para “calar Monique” ou não se buscar a verdade por completo. A defesa observou, do estudo dos novos elementos do Inquérito, que há repetição de um comportamento padrão de violência contra mulheres e crianças. Neste lamentável caso, a diferença foi a morte da criança".
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