A investigação referente ao contrato dos semáforos inteligentes apontou um dano ao erário no valor de R$ 553.884,32.
O problema é que o contrato realizado pela Prefeitura de Cuiabá, que foi realizado por adesão a uma ata da cidade de Aracajú, é impossível de ser cumprido. Isto porque lá existe o BRT, fato que não existe em Cuiabá, e inclusive, o prefeito Emanuel Pinheiro é contrário.
A auditoria realizada pelo Tribunal de Contas do Estado detectou que não é possível realizar o funcionamento do controle remoto de priorização de transporte público.
Com isso, a Delegacia de Combate à Corrupção verificou que ao promover a contratação dos semáforos da maneira detectada entende-se que houve um dano ao erário no valor de R$ 553.884,32 em face da liquidação do item 13 do Contrato nº 258/2017 “Software de Gerenciamento Semafórico Spinnaker/EMTRAC”, diante da impossibilidade de funcionamento, uma vez que há ausência de comunicação do sistema.
Ainda de acordo com o trabalho realizado pelos auditores do TCE foram identificadas diversas irregularidades no sistema de semáforos inteligentes que custou ao cofre público da Prefeitura de Cuiabá o toal de R$ 15,4 milhões.
A contratação dos semáforos já vinha sendo questionado há algum tempo, objeto de várias denúncias levantadas principalmente pelos vereadores de oposição. O assunto também foi alvo de reclamação da própria população.
