Após sanção de lei, Wellington espera que Brasil possa exportar vacinas
Da Redação - Eduarda Fernandes / Reportagem local - Paulo Henrique Fanaia
Com a sanção da Lei 14.187, que permite às indústrias veterinárias de todo o país produzirem vacinas contra a covid-19, o senador Wellington Fagundes (PL), autor do projeto que resultou na lei, espera que até o final deste ano o Brasil tenha vacinas suficientes para imunizar toda a população brasileira. A lei foi sancionada pelo presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido), na sexta-feira (16).
Em entrevista ao Leiagora, Wellington vai além e revela que suas expectativas são de que o país também produza em quantidade suficiente para começar a exportar vacinas. “Hoje estamos gastando bilhões para importar a vacina, gerando emprego lá fora, precisamos gerar emprego aqui”.
A Lei prevê que, a produção, o envasamento, a etiquetagem, a embalagem e o armazenamento de vacinas contra covid-19 devem ser manipulados em dependências separadas das unidades usadas para a fabricação dos produtos para uso veterinário. Caso não haja ambiente separado, as vacinas contra a covid-19 só podem ser armazenadas na mesma área com o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O senador lembra que as tratativas para a produção já estão acontecendo há vários meses e que já foi acordado com a Fundação Fiocruz a transferência de tecnologia. “Nós temos quatro vacinas com tecnologia brasileira já na finalização. E o que é mais importante, nós precisamos garantir vacinas com cepas das variantes que estão chegando aqui, para que a gente possa imunizar a população também o ano que vem e os anos vindouros”, comenta.
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